sábado, 18 de junho de 2016

SE BEBER NÃO PEDALE

Quem não gosta de vez por outra tomar um aperitivo no final de semana, ou mesmo naquelas ocasiões especiais onde nos reunimos com os amigos para confraternizar, pois bem isso é muito gostoso, é muito legal e até saudável, desde que feito dentro do limite, mas para quem está curtindo a vida sobre duas rodas esta combinação pode ser bastante perigosa e o que naquele momento é uma diversão pode acabar muitas vezes em tragédia e nesta postagem vocês entenderão o porque desta afirmativa. Vale aqui registrar que não somos contra quem gosta de tomar a sua cervejinha durante o seu pedal, mas estamos apenas alertando para o riscos reais que qualquer um de nós estamos expostos a fazer a combinação álcool/pedal. Como todos estão sabendo na manhã do próximo domingo os Amigos do Pedal estarão realizando um evento festivo aqui em Belo Jardim e com certeza a cervejinha e outros tipos de bebidas serão oferecidos aos ciclistas participantes, mas que fique aqui bem claro que isto se dará ai final do pedal, desta forma todos podem se divertir sem correr riscos. Leiam com calma e com atenção porque pode fazer a diferença. Quero destacar que os dados desta matéria já estão um tanto utrapassados, os dados atuais são bem mais preocupantes. 
Geovane Bezerra

Imagem da Internet

Quase metade dos ciclistas mortos em acidentes havia consumido álcool

A combinação de álcool e direção não causa tragédias apenas na condução de veículos motorizados. Praticamente, metade dos ciclistas e pedestres mortos no trânsito brasiliense estava alcoolizada quando se acidentou. Ou seja, o excesso de álcool contribuiu direta ou indiretamente para que as vítimas tivessem menos chance de reação aos acidentes.

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Segundo o diretor de Segurança de Trânsito do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), Silvain Fonseca, 42% dos ciclistas mortos, no ano passado, nas pistas do quadrilátero federal brasileiro, pedalavam após consumir cerveja, cachaça ou demais bebidas alcoólicas.

Em números absolutos, em 2009, dos 42 brasilienses que morreram enquanto andavam de bicicleta, 17 estavam alcoolizados. É praticamente a metade das mortes, sendo possível afirmar que a cada dois ciclistas que perderam a vida no trânsito, um estava alcoolizado.

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O problema do álcool também está fortemente presente entre os pedestres mortos no trânsito. "Das mortes do ano passado, cerca de 60% dos pedestres morreram após ter ingerido muito álcool", completa o diretor do Detran. Falando em números diretos, entre os 115 pedestres mortos em 2009, 69 morreram após beber, no mínimo, além do razoável.

"Infelizmente percebemos que os problemas sociais se refletem no trânsito, o transformando em uma verdadeira briga. Com relação aos ciclistas alcoolizados, percebemos que eles se concentram nas regiões mais carentes do DF, como Ceilândia, por exemplo", explica Fonseca.

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De acordo com o diretor, em caso de flagrante, o Detran não pode punir os ciclistas alcoolizados pela Lei Seca - que hoje proíbe que motoristas dirijam carros, motos e demais transportes a motor sob influência de álcool. Mas pode impedir que eles trafeguem em nome da segurança do trânsito, caso pedalem de forma agressiva e perigosa. Segundo Fonseca, alguns municípios brasileiros já começaram a emplacar as bicicletas para aumentar o controle do meio transporte.

Para o especialista em Engenharia de Tráfego e professor da 
Universidade de Brasília (UnB), Paulo César Marques, antes de um problema de trânsito, o consumo excessivo de álcool é um problema de saúde pública. "Não há como multarmos o ciclista que bebeu demais. Isso porque não se tira uma carteira de habilitação para tanto, ao contrário dos motoristas que podem perder a CNH. Em um acidente, o ciclista ou pedestre bêbado é a própria vítima. Não é como o motorista bêbado que pode gerar uma vítima quando bate o carro", comenta o especialista.
"Não querendo justificar o ciclista que pedala alcoolizado, mas ele só se expôs ao perigo porque não temos ciclovias para ele andar com segurança?", afirma o presidente da organização não governamental (ONG) Rodas da Paz, Ronaldo Alves.

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SAIBA +

O ciclista deve seguir nas vias no mesmo sentido dos carros. É importante que mantenha uma distância de segurança de 1,5m em relação aos veículos motorizados.

Ao pedalar numa via, o ciclista deve sinalizar qualquer mudança de direção com as mãos, evitar mudanças bruscas e principalmente zigue zague no trânsito. Capacete, luvas, roupas claras e sinalizadores (luzes e adesivos reflexivos) também são necessários.
O ciclista deve evitar usar aparelhos de som. As músicas podem lhe tirar a atenção para aspectos importantes do trânsito. É importante que ele esteja sempre atento à sinalização da via.

Campanhas deficientes

Para o presidente da organização não governamental (ONG) Rodas da Paz, Ronaldo Alves, antes da discussão sobre a relação do álcool com o pedal em áreas carentes é preciso intensificar o esforço para a construção de ciclovias no Distrito Federal.

Quanto ao problema do pedal sob a influência do álcool, Alves enxerga na falta de campanhas educativas a raiz do problema. Neste caso seriam campanhas focadas no dia a dia das pessoas humildes que veem na bicicleta mais do que um lazer, mas sim um meio de transporte diário, em função dos preços do transporte coletivo. A campanha educativa deveria seguir uma linha simples, direta e didática, parecida com folders e tiras em quadrinhos.

"Muitos dos ciclistas mortos não tinham nem mesmo noção do que era o trânsito. Apenas iam andar nele. Cansei de conversar com familiares que contaram ter alertado os parentes para o risco de andar naqueles lugares, mas que mesmo assim eles iam", conta Alves.

No caso dos ciclistas, a combinação com álcool é mais danosa do que na condução de um carro. "A bicicleta foi feita para cair. Quem deixa ela de pé é o ciclista. É o movimento dinâmico de pedalar. O ciclista sempre deveria pensar: se beber, não pedale", completa o presidente da Rodas da Paz.

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ESFORÇO

Segundo Alves, o problema da falta de formação e campanhas educativas para os ciclistas deveria servir como motivação para que o Estado mudasse a forma como lida com os problemas do trânsito como um todo. Para o presidente da Rodas da Paz, é necessário o começo de uma política permanente de campanhas educativas para todos os aspectos do trânsito. Um esforço, que aos olhos do especialista, fará com que o número de mortes caia em todos os trechos, curvas e paradas do tráfego brasiliense.

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CHEGOU O GRANDE DIA
Atenção ciclistas de Belo Jardim, amanhã estará acontecendo o 2º Pedal Entre Amigos e para este evento já temos presença confirmada de ciclistas das seguintes cidades: São Bento do Una, Serra Talhada, Recife, Olinda, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Tabira, Brejo da Madre de Deus, Caruaru, Afogados, Santa Cruz do Capibaribe, Tamandaré, Custódia, Arcoverde, Lajedo PE, São Sebastião do Umbuzeiro PB, Sumé PB e Monteiro PB. No tal contando com os ciclistas daqui de Belo Jardim foram 135 inscritos, mas este número poderá chegar aos 150, então este ser´com certeza um dos maiores eventos ciclísticos de toda a região e neste momento quero convidar a toda a população da nossa cidade a prestigiar este evento se fazendo presente na Praça do Cassiano onde se dará a concentração e a saída.

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Por: Geovane Bezerra

Um comentário:

  1. Bartolomeu - COHAB I6 de julho de 2016 às 20:05

    Cara concordo plenamente que beber e pedalar pode ser bastante arriscado, mas cá para nós que é difícil resistir isso é, mas valeu muito a postagem porque muita gente não leva este assunto a sério.

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