domingo, 7 de maio de 2017

ISTO É BELO JARDIM

Belo Jardim
IBGE

Gentílico: belo-jardinense

Histórico

Bandeira do Município de Belo Jardim

Belo Jardim Pernambuco - PE 


Histórico 
No local onde atualmente se encontra a sede do Município de Belo Jardim, havia em 1853, uma fazenda de criação, de propriedade do senhor Francisco Cordeiro Wanderley. 
Em 1854, instalou-se uma feira na localidade, que na época era um povoado conhecido pelo nome de Capim. Com o crescimento da povoação, surgiu a idéia da construção de uma casa de orações, sendo edificado então, um simples orataório. 
As missas realizavam-se aos domingos, com a colaboração do vigário de Brejo da Madre de Deus. 
Entre 1872 e 1873, pessoas da localidade edificaram uma capela sob a invocação de Nossa Senhora do Bom Conselho, e posteriormente outra igreja foi levantada, em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, que é a atual matriz. 
Em 1881, o missionário capuchinho Frei Cassiano de Camachio, durante uma prédica, leva ao conhecimento dos fiéis que a partir daquela data, o Município passaria a ter o nome de Belo Jardim. 
Gentílico: belo-jardinense 

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Belo Jardim, pela lei provincial nº 1830, de 28-061884, subordinado ao município de Brejo da Madre de Deus. Elevado à categoria de vila com a denominação de Belo Jardim, pela lei estadual nº 991, de 01-07-1909. Em divsião administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Belo Jardim figura no município de Brejo da Madre de Deus.
Elevado a condição de cidade e sede do municipio com a denominação de Belo Jardim, pela lei estadual nº 1931, de 11-09-1928. Constituído de 3 distritos: Belo Jardim, Aldeia Velha e Serra do do Vento. Desmembrado de Brejo Madre de Deus. Constituído do distrito sede. Instalado em 0101-1929. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, município é constituído de 3 distritos: Belo Jardim, Aldeia Velha e Serra do Vento. Pelo decreto-lei estadual nº 235, de 09-12-1938, o distrito de Aldeia Velha passou a denominar-se Xururú, confirmado pelo decreto estadual nº 336, de 15-06-1939. No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 3 distritos: Belo Jardim, Serra do VentoCanto e Xururú ex-Aldeia Velha. Pela lei municipal nº 40, de 29-12-1953, é criado o distrito de Água Fria, confirmado pela lei estadual nº 1819, de 30-12-1953, e anexado ao município de Belo Jardim. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 4 distritos: BeloJardim, Água Fria, Serra do Vento e Xururú. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 4968, de 20-12-1963, desmembra do município de Belo Jardim o distrito de Xururu. Elevado à categoria de município. Pela lei estadual nº 4978, de 20-12-1963, desmembra do município de Belo Jardim o distrito de Serra do Vento. Elevado à categoria de município. 
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.
Pelo Acórdão do Tribunal de Justiça, mandado de Segurança nº 56933, de 03-08-1964, os municípios de Serra do Vento e Xururu. Foram extintos voltando a pertencer ao município de Belo Jardim como a categoria de distrito.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 4 distritos: Belo Jardim, Água Fria, Serra do Vento e Xururu. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.


Fonte: http://www.cidades.ibge.gov.br

O Distrito de Água Fria 
Água Fria, 4º distrito do Município de Belo Jardim PE, situado a 09 km. da cidade, foi constituído a 30 de dezembro de 1953, criado por Lei Municipal nº 40.
Seu primeiro nome foi” Santa Maravilha”, passando depois para ‘Água Fria’, nome atual que originou-se devido a um determinado ponto existente no povoado, onde havia uma enorme árvore muito frondosa , junto a um poço  chamado Poço do Jucá.
O Poço do Jucá  tinha uma água muito fria que chegava a ser gelada, que servia de abrigo para os tropeiros , viajantes daquela época que marcavam encontro sempre naquele mesmo local, na “água fria”, como falavam, para seguirem viagem para os municípios vizinhos, pois viajavam à cavalo, em grupos transportando as  suas mercadorias a serem comercializadas em outros municípios, pois não existiam outros meios de transporte na época no povoado .
No ano de 1898, foi fundada a igreja de São bom Jesus dos Pobres, que no início era apenas uma casa onde os moradores se reuniam para fazerem as suas orações, tendo como padroeiro na época Santo Antônio, que logo após teve a sua imagem roubada e substituída por São Bom Jesus, que passou a ser o seu sucessor .
Mesmo depois, a imagem  tendo sido encontrada em uma fazenda dentro de uma flor de mandacaru , continuou sendo o padroeiro atual “ São Bom Jesus”. Daí então começaram acontecer as festas religiosas, atualmente em destaque a de São Sebastião que se realiza sempre no mês de fevereiro de cada ano.
Após a construção da referida igreja foi que o povoado foi crescendo lentamente e se desenvolvendo, tendo como principal atividade econômica a agricultura de subsistência, *com o apoio hoje da Associação dos Agricultores, a pesca, a pecuária, como também os trabalhos artesanais feitos do barro que já foram antes a principal fonte de renda e destaque na região, principalmente as “panelas”.Além desse trabalho são confeccionados artesanalmente cestos de cipó, balaios, vassouras, esteiras e na escola de Arte: a renascença o crochê, bordados e pintura
O comércio é baseado em mercearias e bares que servem a comida típica da região. Os principais pontos turísticos são: o Rio Ipojuca onde os banhistas tomam banho e realizam pescarias, o Cruzeiro construído em 20/09/97, com ajuda do Pe. Eduardo Valença, através da idéia dos moradores  de se plantar uma cruz no lugar onde  pudesse ter uma visão Panorâmica do lugar e que também os fiéis pudessem fazer as suas perigrinações, principalmente durante a Semana Santa como acontecem todos os anos.
Outras culturas em destaque é o siriri, a banda de pífanos, os bacamarteiros e o tradicional forró pé de serra, que anima as festas juninas e outras. Com o esporte o futebol destacando o time “O Guarani Futebol Clube”, grupos de capoeira e cavalhadas.
Existem no distrito alguns órgãos públicos municipais como a Escola Municipal Vereador Joaquim Medeiros, cujo nome em homenagem ao 1ª Vereador do distrito, Vereador Joaquim Medeiros Cabral, que muito se preocupava com a educação dos moradores da região durante o seu mandato.
Construída pelo pelo poder Estadual , com apenas uma sala de aula, para atender alunos do 1º Grau Menor ( 1ª a 4ª)   por uma professora na época , vinda de outro município. Em seguida passando a Escola para o Poder Municipal, autorizada no ano de 1985, a qual passou por várias reformas , atualmente contando com 08 salas de aulas , entre outras dependências e quadra desportiva,  funcionando em três turnos, atendendo ao Ensino Básico  nas modalidades de Educação Infantil, Ensino Fundamental ( I, II Ciclos) , 5ª a 8ª série e EJA ( Educação de Jovens e Adultos), a uma clientela do distrito e sítios vizinhos .Escola esta aberta à comunidade com visão de futuro!.
O distrito conta ainda com um Posto de Saúde, Correio, Escola de Arte, água encanada, energia elétrica, saneamento básico e calçamento nas principais ruas do distrito, coleta periódica do lixo e telefone público.
Fontes da pesquisa: moradores mais “antigos “da comunidade e outros “ atuais.”
Fonte: http://mybelojardim.com


O Distrito de Água Fria
Serra do Vento antigamente era um sítio, existia um engenho que pertencia ao Sr. João de Deus.

Certo dia ele conversando com o Sr. Francisco Xavier e o Sr. Joaquim Gilberto surgiu a ideia de construírem uma capela uma capela para rezar, daí, o Sr. João de Deus e seus escravos juntamente com o Sr. Francisco Xavier começaram a construção no ano de 1810 e foi concluída em 1815 que hoje esta com 194 anos.

Depois foram construindo casas. Foi crescendo o comércio devido aos comerciantes das cidades vizinhas.

“O Pinto”, antes quando não havia casa a área era coberta por uma grande mata, altas montanhas, a beleza natural.

Aos poucos foi surgindo imigrantes e povoando o local. A principal rua era conhecida como Rua da Palha, porque as casas eram cobertas de palha. Onde existia um bonito mercado a moda indígena que era uma grande palhoça. Um dia um frade missionário, viu que o lugar era cercado de serras e existiam fortes correntes de ar (ventos), este povoado era chamado de “O Pinto”. Ele deu o bonito nome de “Serra dos Ventos”, o qual continua sendo chamado até hoje. Com a imigração dos portugueses começaram as construções de casarões com estilo barroco. A iluminação era com lamparina de gás. Em 1932, Serra dos Ventos passou a ser eletrificada por motor. O primeiro responsável a ligar o motor foi o Sr. Antônio João de Souza (Antônio Gavião). A Energia elétrica foi instalada no governo de Cid Sampaio no ano de 1965. Os meios de comunicação da época era o DCT (Departamento de Correios e Telégrafos). O carteiro era Antônio Benjamin.

Existiam vários engenhos fabricando rapadura sendo alguns deles movido a água, destacando-se o do Sr. Joaquim Beato, e o mesmo fornecia energia através de gerador. Nessa época havia mais de trinta casas de farinhas funcionando, com mandioca cultivada pelos agricultores do local. O primeiro padeiro a fabricar pães, bolos e bolachas, foi o Sr. Joaquim Caetano (Joaquim Bolacha). O artesanato destacou-se com os artesões da própria comunidade, por exemplo, a família Bravo, que faziam cestas, balaios e esteiras utilizando cipós e palhas de coco. E pessoas que também pessoas que trabalhavam com cerâmica fabricando panelas pra vender no próprio comércio. Nas décadas de 20 a 50 a principal atração da Festa de Reis era o reisado com o cavalo marinho e o pastoril. Nas festas juninas o coco-de-roda, o siri e quadrilhas, nas casas cantavam o folheto de cordel, na música destacavam-se as bandas de pífanos e harmônicos (sanfonas).

Na educação a primeira professora foi a senhora Antônia Torres Galindo que lecionou em um dos casarões. A primeira escola chamava-se Escola Típica Rural.

Na saúde era a medicina natural, com raizeiros da região destacando-se o enfermeiro Leonel Pimenteiro. E na religião eram padres e frades que vinham da cidade do Brejo da Madre de Deus para realizar as celebrações na Capela de São Vicente Férrer. E a primeira igreja Evangélica foi a Adventista dirigida por Zé Cadu. Serra do Vento foi cidade como consta no artigo Nº 3º datado em 04 de março de 1964, o prefeito era Hélio Leite Cavalcante.

Os primeiros vereadores foram João Carlos Mergulhão, Manoel dos Santos Cumaru e Amado Agra de Araújo. O distrito recebeu água encanada no ano de 1980, no governo de Marco Maciel, na gestão do prefeito José Fábio Galvão.

Serra dos Ventos está situado a 15 Km da cidade de Belo Jardim e fica a 200 Km da Capital pernambucana. Com aproximadamente 10.000 habitantes. O distrito é atendido por transportes rodoviários (Toyotas e ônibus) pela Rodovia João Bezerra Filho PE 166 que foi construída na gestão do governo de Jarbas Vasconcelos e Mendonça Filho em 2002, na gestão do prefeito João Mendonça Bezerra Jatobá, uma das obras mais importantes para a população de Serra dos Ventos, e que tem acesso a BR 232. Hoje o distrito se desenvolveu muito na área de educação, saúde, lazer, religião e o comércio também, por exemplo: micro empresas (fabricos de roupas), lojas, supermercados, lan houses, bares, clube (Stillus Dancing), farmácia, centro de artesanato, telefone residencial, curtidores de couro, agricultura, pecuária, engenhos e fabricação de vassouras.

A Escola Municipal Manoel Teodoro de Arruda, surgiu no governo de José Fábio Galvão, sendo inaugurada no dia 11 de setembro de 1981. A primeira diretora a dirigir a escola foi a Sra. Angelita Fortunato da Silva. Atualmente está sendo dirigida pela gestora Maria Angelita Pinheiro, atendendo cerca de 1.100 alunos, com professores capacitados para uma melhor educação no ensino-aprendizagem.

As principais atrações possuem atrativos naturais convidativos entre elas:

Corredeira da Espalhadeira (com pontos de banho).

Barragem de Tabocas (Construída na gestão do governo Jarbas Vasconcelos e Mendonça Filho, e na administração do prefeito João Mendonça Bezerra Jatobá em 2002).

Barragem de Piedade, a qual abastece o distrito e povoados vizinhos.

Festa de Reis no mês de janeiro.

Festa de São Vicente Ferrer no mês de abril.

São João na palhoça.

Na literatura poética, temos a professora Margarida Maria da Silva, os professores Robervânio Luciano, José Raimundo e Davi, um simples agricultor, entre outros, e na música, Edson Albuquerque cantor evangélico. O vereador José Alves Pinheiro administrou Serra dos Ventos por um bom período. Em seguida assumiu os Srs. Ginaldo José de Souza e João Amado de Araújo. E recentemente o vereador Fernando Austriclínio da Silva. A região de Serra dos Ventos por ser um brejo em altitude, possui duas regiões, ao norte e ao oeste se encontram diversos restos de Mata Atlântica que estão sendo explorados para o plantio de bananas, e nascentes de rios, ao leste e ao sul encontram-se uma característica das regiões semi-áridas onde se encontram plantas da Caatinga brasileira como chique-chique, mandacaru, macambira e palmas. A pesquisa sobre Serra dos Ventos vem se desenvolvendo à muitos anos como todas as áreas urbanas e rurais, tornou-se várias diversidades do antiguismo para o modernismo.


O Distrito de Xucuru

Colaborador: Cristiano Quitério de Araújo
Por volta de 1850, onde hoje se chama Distrito de Xucuru, existia uma aldeia de caboclos refugiados da Vila de Cimbres, Município de Pesqueira – PE. Antes da entrada dos portugueses nas terras (hoje chamadas de Xucuru), habitava uma comunidade indígena. Após a chegada dos portugueses, aquela comunidade dividiu-se, o que antes era caboclos-do-mato passou a ser chamado índio.
Entretanto, houve uma revolução aonde a maioria dos índios (que aqui habitavam) passaram a morar na Serra do Ororubá. Mais adiante as terras (atual Xucuru) deixaram de ser produtivas, e eles não conseguiam cultivar plantações que abastecessem aquela comunidade, foi então, que o restante daquela população mudou-se para o município de Pesqueira – PE, para poder viver junto com os outros.
Tempos depois chegou uma família sertaneja, o homem por nome de Caetano de Brito e sua mulher por nome de Branca, tinham vários filhos e filhas, fizeram sua morada no Sítio Pau-Furado, depois chegou outra família parente da mesma, formaram sua morada no chorão, na antiga casa que passou a ser de Juvenal.
Essas duas famílias assim viviam, tinham uma tradição, de todos os anos celebrar novenas, o nome do senhor era Cazuza Brandão, esse tinha uma grande família, nesse mesmo tempo chegou um mascate comerciante português, que casou com uma filha do mesmo Cazuza Brandão, assim formando a família Brandão. A terceira família, o senhor Manoel Pereira tinha muitos escravos trabalhando para ele, juntando-se a ele nessa época a família de Joaquim Batista Lins, vindo do Sul de Alagoas, junto com o senhor Justino do Mulungu ajudou na formação de Xucuru.
Assim Xucuru foi formado por essas três famílias.
Em seguida chegou um homem por nome de Manoel Henrique, que veio de volta do Rio, descendente da família Estevão do Sítio Quandús e Sítio Palha, o senhor Manoel Henrique fez a doação do terreno para a construção da capela, fazendo ele um pedido aquelas famílias que coloca-se o nome do Padroeiro de São Manoel em homenagem ao mesmo, o Sr. Tufia foi o escultor da imagem de São Manoel, o material para esse trabalho foi uma imburana que foi arrancada na serra do Jucá, que durante vários anos, os fiéis veneraram a imagem em uma casa de família, até que nasceu nos habitantes, o desejo de construírem uma igreja. Como aumentou o número de fiéis, foi necessário ser construída a atual igreja. Isso aconteceu no ano de 1919, tendo sido o primeiro vigário o Padre José Ananias.
Em 1907 foi à chegada do sino, as primeiras badaladas foi anúncio da morte de um da família Lins.
Na época Aldeia Velha, como era chamada pelos habitantes, pertencia a Brejo da Madre de Deus – PE, até o ano de 1922. Mesmo assim, escolhiam um lugarejo mais próximo para fazer compras. Com o passar dos tempos, resolveram instalar uma feira na aldeia facilitando o acesso para os moradores. O lugarejo em que antes faziam a feira era Jenipapo, No lugar onde atualmente localiza-se a praça, existia uma grande árvore conhecida como juazeiro, bastante sombria, que facilitava a realização da feira que atendia todos os consumidores da comunidade.
A primeira feira foi instalada em 17 de abril de 1886 ao domingo, debaixo de um pé de juá, com isso foi chegando mais famílias e a população foi aumentado, entre essas famílias destacou-se a família de Taquaritinga que ajudou a formar Aldeia Velha. A criação que abateram foi mais que suficiente, porém a carne que sobrou foi distribuída para várias pessoas. Esse acontecimento contribuiu para que a aldeia continuasse a crescer com construções de casas de tijolos, tornando-se um povoado.
Em 1912 chegou Zé Luíz que assumiu o cartório do registro civil, trabalho realizado pela família Cadete e a família Suene do Brejo da Madre de Deus, na Vila Aldeia Velha, no ano seguinte de 1913 seu Zé Luíz vendeu o cartório ao Sr. José Hinô de Oliveira Zumba, como escrivão do cartório, esse mesmo trabalhou no cartório até o ano de 1945, depois passou para seu filho Antônio Zumba, sendo desativado no ano de 1998.A primeira mercearia foi a do Sr. Belarmino José Pereira, na qual tinha uma padaria movimentada através de um cilindro de madeira. Isso aconteceu por volta de 1927.
A iluminação das ruas e das casas era produzida por lampiões movidos a gás, os quais eram colocados nas esquinas. Mas com o tempo, foi trazido um motor a óleo, que era ligado as 18:00 h e desligado às 22:00 h. O Sr. Afonso era quem ia acender e desligar as luzes da vila, onde hoje é localizado a delegacia municipal.
No ano de 1923 o povoado passou a pertencer a Belo Jardim – PE, como 3º Distrito, permanecendo até os dias atuais. O nome Xucuru foi dado em substituição a Aldeia Velha, como homenagem a tribo Xukurus, que habitou na aldeia.
Os primeiros comerciantes da época foi João Teodoro, Chico Peba e Manoel Soares, o primeiro proprietário de carro foi José Justino, no ano de 1932 foi feito a primeira estrada que liga Xucuru a Jataúba, através do prefeito Antônio Marinho. O primeiro cemitério foi construído em 1928.
No ano de 1951 veio eletrificação movida a motor a diesel.
No ano de 1955 o prefeito Dr. Arnaldo fez um novo cemitério e o açougue, que hoje é o mercado de farinha.No ano de 1938 a Aldeia Velha passou a ser chamada de Xucuru.
No mês de dezembro de 1948 o prefeito Artur e Manoel Pereira fizeram o primeiro meio fio e o aterro da rua foi feito através de carro de boi, de um fazendeiro por nome de João Moita da Passagem do Tó, nomes dos carroceiros era Inácio Grande e Chico Pedro, também foi construído o grupo escolar Luíza Leopoldina Lopes no ano de 1948.
Os professores desta época eram Zumba Inôr, Manoel Maria, Luíza Leopoldina, Zeza, João Calado, Altina Vasconselo, Maria da Paz, e Bernadete Quitéria Cordeiro.
As festas que haviam, era 07 de Setembro, Natal, que era uma tradição iluminar com candieiro de bambu. No dia 28 de Setembro de 1946 foi inaugurado o cruzeiro pelo Padre Assis Neves, que era o sucessor do Padre Severino Pires Jatobá. A primeira visita do Padre Frei Damião a Xucuru, foi no dia 07 de Outubro de 1952.
O senhor Horácio Dias foi o primeiro proprietário de rádio, isso no ano de 1949, um ano antes o senhor Neném comprou a primeira vitrola que foi cem sucesso. Apolônio foi o primeiro policial que veio a Vila no ano de 1923.
            No mês de Dezembro de 1963 o Deputado José Inácio passou Xucuru a ser Cidade, o prefeito interno era Quitério Martins de Araújo. No dia 31 de Março de 1964 veio a revolução afastando o presidente João Goulart e todos os governadores. Júlio Alves que era o prefeito que governou no ano de 1964 a 1968, ele juntamente com o seu grupo fez um projeto que tirou o título de Cidade voltando a Vila. Dezembro de 1966 José Mendonça e Paulo Guerra (governador) fizeram um projeto de liberação da energia de Paulo Afonso, sendo inaugurada no mês de fevereiro de 1967.
            O primeiro calçamento foi feito por Cintra Galvão no ano de 1970, o primeiro sinal de televisão chegou em Abril de 1977, neste mesmo ano foi feito as estradas que ligam todos os Sítios, no dia 17 de Outubro de 1980 veio o governador Marco Maciel que inaugura a encanação da água, telefone e a reforma do grupo Luíza Leopoldina Lopes.
Os índios que habitavam na aldeia, deixaram alguns desenhos e escritos numa pedra que fica situada próxima ao Sítio Zé Povo, apelidada de Pedra do Caboclo. Também no Sítio Quandús existe uma caverna, na qual os índios viveram escondidos, pois eram torturados pelos capatazes da Serra do Ororubá.
No Distrito são produzidos vários de tipos de produtos. Os artesanatos (labirinto, crochê, ponto-de-cruz, renascença, peneiras, abanos, panelas de barro, etc.); agrícolas (cenoura, alho, milho, feijão, mandioca, cebola, etc.) além da criação de caprinos, bovinos e suínos.


Hino do município de Belo Jardim
Letra por João Monteiro de Melo
Melodia por Maestro João Francisco de Araújo

No mapa de Pernambuco
De graça e esplendor sem fim
Em esplêndido relevo
Figura de Belo Jardim

Belo Jardim
terra querida
São teus os nossos corações
E as nossas vidas

Só não ama a sua terra
Quem é perverso ou ruim
Todo nossos corações
Pertencem a Belo Jardim;

Belo Jardim produz tudo
Milho café e algodão
Cria gado tem rebanho
Dá riqueza e dá pão

Nossa terra é bonita
Do solo ao firmamento
Uma joia, aldeia velha (Xucuru)
Um mimo, Serra do Vento
Abençoado o teu labor;
O povo calmo e pacífico
Honesto e trabalhador 

Brasão de Belo Jardim




Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Brasão de Belo Jardim foi criado oficialmente em 23 de abril de 1977, os autores do brasão foram: Dr. José Albérico Batista – Emenda Lei e Promugação e Dr. José Osório C. Neto – Criação e Elaboração da composição artística. O Prefeito na época era José Fábio Galvão.
Ementa: Cria o “Brasão de Armas”, representativo do Município do Belo Jardim e das outras providências.
Art. 1º - Fica criado, através da presente Lei, o Brasão de Armas representativo do Município de Belo Jardim.
Art. 2º - Fica o Poder Executivo autorizado, nos termos desta Lei, a regulamentar onde deverá ficar o Brasão de Armas representativo do município de Belo Jardim.
Art. 3º - O Brasão de Armas representativo do Município de Belo Jardim tem a seguinte decisão:
1 – Um leão acima do escudo, tendo abaixo do seu corpo um livro que significam: Uma homenagem prestada ao Estado de Pernambuco, amparo e o respeito ao saber;
2 – O escudo de cor alaranjada, serve de proteção a tudo que diz respeito ao desenvolvimento do Município. Observamos três círculos de cor amarelo-ouro, representando os distritos, que cooperam na proteção e engrandecimento econômico e social do Município;
3 – No círculo ovulado, encontramos as representações das indústrias, dos campos e dos brejos; a árvore é uma homenagem às flores assim como ao “Tambor” cujo nome científico é ENTEROLOBIUM CONTORTISILIQUUN que se incorporou a nossa história, e finalmente o Rio Bitury fonte de todo nosso progresso;
4 – Mais abaixo, ainda dentro do círculo ovulado, em fundo amarelado-ouro, figura a representação da pomba da paz;
5 – O Brasão em si está protegido por dois ramos que se comunicam, sendo um de café e outro de tomate, culturas fundamentais da agricultura de Belo Jardim;
6 – Em baixo, com base de todo sistema, sustentando o Brasão, uma faixa branca, com a data representativa da Emancipação Política: 11 de setembro de 1928;
Art. 4º - A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º - Revogou-se as disposições do substituto.
Gabinete do Prefeito Municipal, em 23 de abril de 1977 José Fábio Galvão - Prefeito –
Autores do Brasão: Dr. José Albérico Batista – Emenda Lei e Promugação.
Dr. José Osório C. Neto – Criação e Elaboração da composição artística.


Nota: Infelizmente passeio horas pesquisando na Internet o significado do que está representado na Bandeira de Belo Jardim, mas não obtive sucesso. Gostaria muito de explicar detalhadamente ao meu público o que significa a nossa bandeira porém, neste momento isto não é possível. Caso mais adiante eu consiga esta informação farei a devida alteração nesta postagem e acrescento esta informação.
Geovane Bezerra






Por: Geovane Bezerra

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