quarta-feira, 15 de novembro de 2017

ATENÇÃO ATLETAS DE FIM DE SEMANA

Muitas pessoas aproveitam o final de semana para jogar  futebol com os amigos, outras para correr e tem ainda os grupos que fazem longas pedaladas e trilhas. O que elas não imaginam é que correm o risco de sofrer lesões nas articulações, distensão da musculatura e até uma parada cardíaca ou morte súbita. Segundo a professora de Educação Física da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Socorro Cirilo, sem orientação de um especialista, as pessoas tendem a exagerar na força ou repetição dos movimentos, o que quase sempre acarreta algum problema. Ela explicou que o ideal é dosar as atividades durante a semana, no mínimo 30 minutos diários e não concentrá-las apenas nos finais de semana.
“Dessa forma, a pessoa ganha mais resistência física e respiratória para realizar os exercícios de forma mais eficiente e menos agressiva para o organismo. Para quem não tem muito tempo livre durante a semana, o ideal é dosar as atividades em dois dias por semana, o que já possibilita alguns resultados positivos, como a melhoria na capacidade respiratória. Porém, as pessoas não devem esperar melhorias em processos de emagrecimento, pois, para isso, as atividades físicas precisam ser feitas, no mínimo, três dias por semana”, explicou a professora.
Socorro disse que as pessoas que só praticam atividades duas vezes por semana continuam expostas aos riscos de lesões, distensões, luxações, fraturas, escoriações e até mesmo morte súbita. “Como ela se esforça mais para compensar os dias em que está parada, se expõe muito mais, pois sobrecarrega o organismo e pode desenvolver problemas de saúde mais graves, que podem chegar até uma morte súbita. Por isso, é tão importante a orientação de um profissional em educação física”, alertou.
Entre os principais problemas que um atleta de final de semana pode sofrer estão as lesões dos músculos e articulações, luxações e fraturas. Segundo o educador físico Rafael Durães, tornozelos e joelhos são os mais prejudicados pelo impacto de uma caminhada ou corrida feitas de forma incorreta. O esforço repetitivo e exagerado pode causar estiramento, distensões, câimbras, contraturas dos músculos.
Hipertensos devem ter mais cuidados
As pessoas com históricos de hipertensão, obesidade e problemas cardíacos devem redobrar a atenção na hora de praticar alguma atividade física, pois podem acabar tendo surpresas desagradáveis. Segundo Rafael Durães, essas pessoas devem se exercitar com a orientação e supervisão de um profissional e de preferência, dosando as atividades durante os dias da semana, para que desenvolvam uma melhor resistência física e respiratória. “Elas também devem ter uma alimentação balanceada, eliminando a ingestão de gorduras saturadas e açúcar, bem como diminuir as frituras e doces, que também fazem mal ao organismo humano”, disse.
Atividades desestressantes
De acordo com Socorro Cirilo, as atividades feitas nos finais de semana devem ser vistas como uma forma de relaxar e diminuir o estresse causado pelos problemas e conflitos do dia-a-dia e nunca serem vistos como uma forma de repor o tempo perdido. Elas devem ser uma forma de diversão e alegria, feitas por desejo e nunca por obrigação, para que tenham bom resultado.
“Quando praticamos um exercício físico, nosso organismo libera substâncias que dão a sensação de relaxamento, tranqüilidade ao homem, ao mesmo tempo em que diminui a tensão e o estresse. É importante ter em mente que essas atividades de fim de semana devem ser exclusivas de lazer e descanso e não para repor o tempo perdido, pois não há como recuperar isso fazendo exercícios  somente um dia na semana”, alertou Socorro.
 

Nota: Os créditos referentes ao texto acima devem ser dirigidos a sua altora, a jornalista Lilian Moraes. O objetivo deste blog ao postar esta matéria é o de alertar a todos quanto ao perigo de se praticar atividade física apenas de modo esporádico, mas em momento algum queremos levar o mérito pelo conteúdo acima. este foi um trabalho muito bem desenvolvido pela autora e que merece todo o nosso respeito. Quer sair da torina? 



Por: Geovane Bezerra

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