Quem não lembra da primeira bicicleta? Bicicleta apesar dos celulares de última geração, dos computadores, dos jogos eletrônicos e de muito mais coisas ofertadas pelo mundo da tecnologia ainda é o sonho de consumo de sete entre dez crianças em todo o mundo e em se tratando de bicicletas não existe este negócio de bicicletas modernas ou bicicletas antigas, a paixão é a mesma, porém existe um percentual muito grande de pessoas que são realmente facionados por bicicletas antigas e nesta postagem vocês ficarão sabendo um pouco mais sobre este assunto. Leiam com calma e atenção porque este é um tema bem interessante.
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A
bicicleta como conhecemos hoje foi inventada na França, em 1860, por Pierre
Michaux. Em 1865, ele inaugurou a primeira fábrica de bicicletas do mundo, a
Biciclos Michaux. Imaginem o impacto deste produto na época, que nos encanta
até os dias de hoje…
Aqui em
nossa terras, imigrantes de origem alemã, italiana e suíça começaram a trazer
as primeiras bicicletas em suas bagagens, ao aportarem por aqui, em especial no
Rio de Janeiro, à época, a capital do Império. Estes eram os idos de 1870 e
logo mais, em 1896, São Paulo ganhava o primeiro velódromo da América do Sul.
Assim, “as
magrelas” já estão entre nós há muito tempo! E com isto, vieram também os
colecionadores, restauradores ou alguém que quer possuir uma bicicleta antiga
para passeios nos finais de semana. E isto tem sido o ganha pão de muita gente
comprometida em preservar a memória e os costumes de uma época, e, acima de
tudo, se divertir com estilo e nostalgia.
O perfil
dos aficcionados por bicicletas antigas é bem variado. Principalmente hoje em
dia, com o ressurgimento e a projeção das “fixas”, que são bicicletas
minimalistas e lindas e que contém somente o necessário para se pedalar, sem
marchas e as vezes até sem freios!
Há cerca
de 17 anos, pessoas na faixa dos 40 anos começaram a se interessar e restaurar
bicicletas brasileiras, muitas vezes em busca da referência e da sensação que
estas traziam nos dias de sua juventude, marcando uma época de sua vida. Antes,
o interesse era só pelas importadas, e as nacionais chegavam até a serem
desprezadas por causa de sua alegada baixa qualidade. Ainda bem que as coisas
mudam…
A moda das
antigas já gera o surgimento de clubes, grupos e eventos. Em Curitiba, ocorre
desde 2004 um rali exclusivo para as bikes antigas, organizado por Marcelo Afornali
(www.bicicletasantigas.com.br). Em São Paulo, durante muito tempo, todo
primeiro domingo do mês era palco para reunião das antigas na Estação da Luz.
Tudo isto regado a muita conversa e pedal, obviamente!
Além
disto, a internet tem contribuído muito para a reunião dos aficcionados, bem
como para a “garimpagem” de peças e as vezes até da própria bicicleta. No
Brasil mesmo temos vários sites e blogs dedicados ao assunto. Basta uma rápida
procura no Google para ver um total de 265.000 resultados de páginas
brasileiras! Se pesquisarmos no exterior, o universo se expande e muito!
Temos
notícias de colecionadores que já fizeram mais de 150 restaurações! E todos são
unânimes em afirmar que o que os move e estimula não é o dinheiro, e sim a
paixão pelas bicicletas antigas.
E não são
só as bicicletas que fazem parte deste universo. É comum encontrarmos
colecionadores que também têm roupas, acessórios, componentes, revistas,
catálogos da época, capacetes e sapatilhas, muitas vezes até ainda “na caixa”!
Ao sábados, na USP (Universidade de São Paulo), tradicional reduto do ciclismo
paulista, é comum encontrarmos um pelotão de “senhores” pedalando suas
impecáveis bicicletas antigas, inclusive trajando vestimentas da época!
Não existe
um caminho certo para a compra e/ou restauração de uma bicicleta antiga.
Portanto, se esta for a sua “praia”, é necessária muita pesquisa. Uma coisa que
costuma funcionar é entrar na “rede” de amigos dos restauradores, que trocam
informações entre si, muitas vezes na base da amizade. Uma dica é buscar nas
pequenas bicicletarias de bairro e de pequenas cidades do interior, que muitas
vezes possuem um componente ou até mesmo uma bicicleta inteira, muitas vezes na
caixa, aguardando um dono…
Algumas marcas, inclusive, ainda mantém em
produção modelos clássicos, como a Bianchi Pista (foto acima), ou a Schiwinn,
cujo catálogo atual ostenta dois clássicos: a Stingray (em produção desde
19730) e a Black Phanton, lançada em 1955.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjAsNSjSbSuIPBsVqb-oVSWTy28M5KTykojfkVgHD8MDoJcHcFMMc7l47-AnYd2bW2kwJceLUDJtB1nI-Um6zRvIjkXWnddUiP8TqlzNdgmCs6aqGnl2kervrVQQvSf0Wqsq0FMM5XXD8/s320/Bike+Antiga+04.jpg)
Quanto a
valores, as bicicletas antigas não seguem as regras de preço como outras
antiguidades que se norteiam por catálogos internacionais. Este mercado costuma
seguir um princípio: quanto mais inteira e bem conservada é a bicicleta, menos
se gasta. E quanto mais antiga e rara, mais cara ela será. E, obviamente,
depois de toda restaurada, a bike ganha um outro valor, chegando a valer até
US$ 10 mil no mercado internacional – o caso da americana Bowden Spacelander,
uma bicicleta dos anos 50, que imitava o conceito de um automóvel!
Fonte: http://www.euvoudebike.com
Por: Geovane Bezerra
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