segunda-feira, 23 de setembro de 2013

TRILHA CAMPO NOVO CABANAS 22/09/13

Ontem dia 22 de setembro foi o dia em que o mundo se uniu em pró de uma causa pra lá de nobre, a saúde do nosso planeta. Nesta da se comemora o Dia Mundial Sem Carro que trata-se de uma campanha mundial para a diminuição do uso do automóvel, onde se incentiva o uso de outros meios de transporte como alternativa de melhorar a mobilidade urbana e dentre os meios de transporte mais indicados está a bicicleta e para comemorar esta iniciativa o nosso promoveu esta trilha comemorativa. 



DADOS INICIAIS
A concentração foi como de costume na frente da loja D.R. Bike e durante a mesma foram passadas as últimas orientações e definido o trajeto e o ciclista guia. A trilha teve um percurso total de 50 Km e contou com a participação de 11 ciclistas. Desta vez nenhuma das nossas ciclistas se fizeram presentes. O ciclista "Bodocó" foi eleito como guia.
 


 DADOS DA SAÍDA
Antes de iniciarmos a trilha propriamente dita dispomos uma faixa em apoio ao Dia Mundial Sem Carro. A nossa cidade não aderiu oficialmente a esta campanha, mas nós que fazemos parte deste grupo de ciclismo desde o ano 2011 que foi o ano da nossa fundação, apoiamos e tentamos de alguma maneira contribuir para o êxito desta campanha.

FATOS E FOTOS DO INÍCIO DA TRILHA - IDA
O trajeto pela zona urbana foi relativamente curto. Ao chegarmos ao final da subida da Ponte Nova paramos por alguns instantes na frente da Rádio Itaceté FM a espera de um casal de ciclistas que iria se juntar a equipe mas que infelizmente não compareceu, então retomamos o pedal.

FATOS E FOTOS DA ZONA RURAL - IDA
Logo no início do pedal a bike do ciclista Luizinho teve o pneu traseiro furado duas vezes seguidas, próximo ao planalto.

Ainda próximo ao Planalto flagramos vários pontos as margens da rodovia BR 232 onde parte da população está jogando todo tipo de lixo a céu aberto. Um verdadeiro desrespeito a natureza e ao meio ambiente.
 

Quando nos encontrávamos pouco depois do do paredão da barragem do Ipojuca paramos por alguns instantes para nos recuperarmos de uma subida íngreme e também para aguardar se o filho do ciclista "Monga" tinha condições de continuar o pedal, já que não estava se sentindo bem.

Estas fotos foram tiradas no Povoado de Campo Novo que é o ponto de referência inicial do trajeto até a Vila de Cabanas pertencente ao município de Tacaimbó - PE.

Já em terras de Tacaimbó, bem próximo de Cabanas a bike do ciclista George também teve o pneu traseiro furado por duas vezes seguidas, (praga do Luizinho). 

CHEGADA A VILA DE CABANAS EM TACAIMBÓ - PE 
Chegamos a cabanas por volta das nove horas da manhã e apesar dos imprevistos todos estávamos bem. Fomos muito bem recebidos pelos moradores daquela bela localidade e aproveito aqui a oportunidade para agradecer ao garotinho que gentilmente tirou estas fotos. Olha ele de bicicleta ai na última foto. Quem sabe um futuro biker como nós.

Como todos nos encontrávamos desgastados, paramos numa barraquinha de caldo de cana e fizemos a festa. Como era dia de feira livre compramos uma bela melancia cultivada com irrigação do rio São Francisco. Fazia tempo que nós não provávamos uma melancia tão doce, também nos abastecemos de bananas.
 

Após o lanche iniciamos a segunda etapa da trilha, a volta. Nesta etapa seguimos rumos a sede do município de Tacaimbó.

Estradão e várias ladeiras nos esperavam nesta etapa do percurso. Ao chegarmos a rodovia BR 232 eu Geovane me encontrava completamente esgotado fisicamente. Desde o início da trilha que notei que o meu condicionamento físico não estava bom, mas deu para prosseguir, só que em marcha lenta.
 

Ao chegarmos em Tacaimbó paramos por alguns instantes para reabastecermos os nossos reservatórios de água e rapidamente retomamos a trilha.
 

Já em terras do município de Belo Jardim - PE novamente a bike do ciclista Luizinho teve o pneu traseiro furado por duas vezes seguidas. O bicho estava solto.

ENCERRAMENTO
O encerramento oficial desta trilha se deu em frente a guarita da faculdade, ao chegarmos aqui alguns ciclistas já haviam seguido para suas casas e a partir deste ponto os ciclistas que restaram se espalharam. Eu Geovane cheguei aos pedaços, sentindo muita câimbra, coisa que não acontecia a bastante tempo.

VENHA PEDALAR CONOSCO
Durante toda a semana temos pedal. Um deles pode ser ideal para você. Confira abaixo os nossos pedais desta semana.
Ponto de Encontro: D.R. Bike
Concentração: A partir das 19h00m
Saída: 19h20m
Percurso Tradicional: 22Km

Ponto de Encontro: D.R. Bike
Concentração: A partir das 19h00m
Saída: 19h20m
Destino: A definir


FRASE DO DIA
Não existe caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.
Mahatma Gandhi
Por: Geovane Bezerra

sábado, 21 de setembro de 2013

22 DE SETEMBRO DIA MUNDIAL SEM CARRO


 
No dia 22 de setembro, em cidades do mundo todo, são realizadas atividades em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades, no que passou a ser conhecido como Dia Mundial Sem Carro.
O objetivo principal do Dia Mundial Sem Carro é estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, além de propor às pessoas que dirigem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. A idéia é que essas pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel e que há vida além do para-brisa.

No Brasil

A data foi criada na França, em 1997, sendo adotada por vários países europeus já no ano 2000. Na cidade de São Paulo são realizadas atividades desde 2003. Com pedalada-manifesto em 2004, no ano de 2005 houve até visita à Câmara de Vereadores. Até 2006, essas atividades eram realizadas principalmente por iniciativa de cicloativistas e participantes da Bicicletada, com apoio da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.
As iniciativas dos ciclistas paulistanos continuaram ocorrendo em 20072008, mas desde 2007 passamos a contar com o Movimento Nossa São Paulo para engrossar o coro, realizando novas atividades e eventos e trazendo mais visibilidade para a data.
Várias outras cidades brasileiras passaram a “comemorar” a data, no mínimo com uma Bicicletada, no dia 22. Em 2010, houve atividades na semana toda em vários estados. Já em 2011, algumas cidades programaram eventos para o mês inteiro, que começou a ser chamado informalmente de Mês da Mobilidade. Em 2012, a adesão foi ainda maior.

Atividades de 2013

As atividades deste ano estão sendo publicadas aos poucos na Cicloagenda, fique de olho.
Se sua cidade tem eventos programados, avise-nos por e-mail!

Mas qual o problema em andar de carro?

Andar de carro por si só não parece um grande problema. Para entender melhor o real cenário, é preciso afastar-se da visão individual e analisar todo o conjunto.
Locomotiva abandonada em Paranapiacaba. Foto: Versurix, via Flickr
Como chegamos aqui
Ao longo do último século, nossas cidades foram adaptadas para atender prioritariamente ao carro, não às pessoas que nelas vivem. Investiu-se muito mais no uso individual do automóvel do que em soluções de transporte de massa. À medida que as cidades e o país cresciam, deu-se ênfase em possibilitar a venda massificada de automóveis (com incentivos contínuos às montadoras) e à criação de infraestrutura para que esses carros rodassem (enriquecendo empreiteiras e outras empresas).
Nessa política, cada cidadão deveria resolver por conta própria o “seu” problema de mobilidade. O carro incorporava cada vez a imagem de liberdade de ir e vir quando, na realidade, não era sinônimo de liberdade, mas a alternativa que restou. Para mover “massas” de pessoas, deveria haver mais opções de transporte “de massa”.
As ferrovias foram desmanteladas ao longo do século e as hidrovias não saíram do papel. As rodovias se espalharam por todo país, até no coração da floresta amazônica, levando o desmatamento e a poluição no porta-malas. Mesmo os investimentos em transporte coletivo sobre rodas foram sempre muito menores que os investimentos diretos ou indiretos no modelo de mobilidade individual e particular. As ruas, avenidas, pontes e túneis, supostamente criados para atender à demanda, foram agindo como estimuladores dessa demanda, criando um círculo difícil de quebrar: cada vez mais carros ocupando a estrutura criada acabam necessitando de ainda mais espaço, exponencialmente.
As cidades deixaram de ter caminhos por onde as pessoas e os rios passavam para ter caminhos para “chegar rápido de carro”. Atravessar as ruas sem uma armadura de uma tonelada se tornou, cada vez mais, uma aventura perigosa. As cidades deixaram de ser das pessoas e passaram a ser dos carros.
O mau uso do automóvel
O carro é uma invenção maravilhosa. Com um veículo a motor, você pode carregar centenas (milhares?) de vezes o que conseguiria carregar com as mãos. Pode levar pessoas enfermas até um hospital, suprir deficiências de mobilidade e transpor distâncias enormes.
O problema começa a se mostrar quando você percebe que a quase totalidade dos motoristas nas cidades são pessoas sem nenhuma restrição de mobilidade, que estão carregando apenas uma blusa ou um caderno, não estão sendo levadas a hospital algum e estão fazendo um trajeto que muitas vezes não chega nem a 10 km.
Todos saindo com seus carros no mesmo horário causam o efeito mais visível da mobilidade baseada no automóvel: o congestionamento. Outros efeitos são mais difíceis de perceber e alguns até impossíveis de mensurar com exatidão: mortes e sequelas de vítimas de acidentes, stress, isolamento e frustração, agressividade e violência, doenças cardiovasculares e respiratórias, menor tempo para convívio com a família, poluição do ar e das águas, consumo exagerado de recursos naturais, impermeabilização do solo e aumento da temperatura das cidades, diminuição do espaço para convívio entre as pessoas, mudanças na sociedade e degradação nas relações entre as pessoas, prestígio e autoestima atreladas ao automóvel e outras mais (saiba mais aqui).
Nossa! Então tá! O que eu posso fazer?
O dia 22 de setembro é uma oportunidade para que as pessoas experimentem vivenciar a cidade de outra forma. Transporte público, bicicleta e mesmo a caminhada são alternativas saudáveis e cidadãs, que contribuem com o meio ambiente, com a sua saúde e até com a locomoção daqueles que realmente necessitam utilizar o carro, sobretudo em situações especiais de mobilidade (melhor idade, gestantes, transporte de crianças pequenas, portadores de necessidades especiais, etc). Até a carona solidária, combinada com um colega de escritório que more perto da sua casa, já ajuda bastante.
Se você utiliza o carro no dia a dia, faça um desafio a si mesmo no mês de setembro e descubra se você é capaz de passar um único dia útil no ano sem seu carro. A cidade, o planeta e nossas crianças agradecem!

DIA MUNDIAL SEM CARRO EM BELO JARDIM
Para marcar esta data tão importante para o nosso planeta nós dos Amigos do Pedal Belo Jardim estaremos realizando nesta data uma trilha comemorativa onde você é o nosso convidado. Neste domingo deixe o carro na garagem e vá trabalhar de metrô, de ônibus ou de bicicleta e por ventura estiver de férias ou de folga, chame seu vizinho, seus amigos de trabalho e juntam-se a nós nesta trilha.

FRASE DO DIA
Quem teme perder, já está perdido.
Bruce Lee
Por: Geovane Bezerra