sexta-feira, 22 de setembro de 2017

22 DE SETEMBRO - DIA MUNDIAL SEM CARRO

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Imagens do Passeio do Ano 2014


Você sabia que o Dia Mundial Sem Carro é uma campanha mundial?
Você sabe qual o objetivo desta campanha?
Para responder a estas e outras perguntas a respeito deste tema foi que elaboramos esta postagem, nela você poderá saber em detalhes como surgiu e o porque desta campanha acontecer anualmente em várias cidades pelos quatro cantos do planeta. leia com atenção, entenda e apoie. Faça sua parte, você faz parte deste contexto.

Dia Mundial Sem Carro

No dia 22 de setembro, em cidades do mundo todo, são realizadas atividades em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades, no que passou a ser conhecido como Dia Mundial Sem Carro.
O objetivo principal do Dia Mundial Sem Carro é estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, além de propor às pessoas que dirigem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. A idéia é que essas pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel e que há vida além do para-brisa.

No Brasil

A data foi criada na França, em 1997, sendo adotada por vários países europeus já no ano 2000. Na cidade de São Paulo são realizadas atividades desde 2003. Com pedalada-manifesto em 2004, no ano de 2005 houve até visita à Câmara de Vereadores. Até 2006, essas atividades eram realizadas principalmente por iniciativa de cicloativistas e participantes da Bicicletada, com apoio da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.
As iniciativas dos ciclistas paulistanos continuaram ocorrendo em 2007 e 2008, mas desde 2007 passamos a contar com o Movimento Nossa São Paulo para engrossar o coro, realizando novas atividades e eventos e trazendo mais visibilidade para a data.
Várias outras cidades brasileiras passaram a “comemorar” a data, no mínimo com uma Bicicletada, no dia 22. Em 2010, houve atividades na semana toda em vários estados. Já em 2011, algumas cidades programaram eventos para o mês inteiro, que começou a ser chamado informalmente de Mês da Mobilidade. De lá para cá, a adesão de cidadãos e poder público só aumentou, bem como o esclarecimento correto sobre o DMSC.

Mas qual o problema em andar de carro?

Andar de carro por si só não parece um grande problema. Para entender melhor o real cenário, é preciso afastar-se da visão individual e analisar todo o conjunto.

Como chegamos aqui

Ao longo do último século, nossas cidades foram adaptadas para atender prioritariamente ao carro, não às pessoas que nelas vivem. Investiu-se muito mais no uso individual do automóvel do que em soluções de transporte de massa. À medida que as cidades e o país cresciam, deu-se ênfase em possibilitar a venda massificada de automóveis (com incentivos contínuos às montadoras) e à criação de infraestrutura para que esses carros rodassem (enriquecendo empreiteiras e outras empresas).
Nessa política, cada cidadão deveria resolver por conta própria o “seu” problema de mobilidade. O carro incorporava cada vez a imagem de liberdade de ir e vir quando, na realidade, não era sinônimo de liberdade, mas a alternativa que restou. Para mover “massas” de pessoas, deveria haver mais opções de transporte “de massa”.
As ferrovias foram desmanteladas ao longo do século e as hidrovias não saíram do papel. As rodovias se espalharam por todo país, até no coração da floresta amazônica, levando o desmatamento e a poluição no porta-malas. Mesmo os investimentos em transporte coletivo sobre rodas foram sempre muito menores que os investimentos diretos ou indiretos no modelo de mobilidade individual e particular. As ruas, avenidas, pontes e túneis, supostamente criados para atender à demanda, foram agindo como estimuladores dessa demanda, criando um círculo difícil de quebrar: cada vez mais carros ocupando a estrutura criada acabam necessitando de ainda mais espaço, exponencialmente.
As cidades deixaram de ter caminhos por onde as pessoas e os rios passavam para ter caminhos para “chegar rápido de carro”. Atravessar as ruas sem uma armadura de uma tonelada se tornou, cada vez mais, uma aventura perigosa. As cidades deixaram de ser das pessoas e passaram a ser dos carros.

O mau uso do automóvel

O carro é uma invenção maravilhosa. Com um veículo a motor, você pode carregar centenas (milhares?) de vezes o que conseguiria carregar com as mãos. Pode levar pessoas enfermas até um hospital, suprir deficiências de mobilidade e transpor distâncias enormes.
O problema começa a se mostrar quando você percebe que a quase totalidade dos motoristas nas cidades são pessoas sem nenhuma restrição de mobilidade, que estão carregando apenas uma blusa ou um caderno, não estão sendo levadas a hospital algum e estão fazendo um trajeto que muitas vezes não chega nem a 10 km.
Todos saindo com seus carros no mesmo horário causam o efeito mais visível da mobilidade baseada no automóvel: o congestionamento. Outros efeitos são mais difíceis de perceber e alguns até impossíveis de mensurar com exatidão: mortes e sequelas de vítimas de acidentes, stress, isolamento e frustração, agressividade e violência, doenças cardiovasculares e respiratórias, menor tempo para convívio com a família, poluição do ar e das águas, consumo exagerado de recursos naturais, impermeabilização do solo e aumento da temperatura das cidades, diminuição do espaço para convívio entre as pessoas, mudanças na sociedade e degradação nas relações entre as pessoas, prestígio e autoestima atreladas ao automóvel e outras mais (saiba mais aqui).

Nossa! Então tá! O que eu posso fazer?

O dia 22 de setembro é uma oportunidade para que as pessoas experimentem vivenciar a cidade de outra forma. Transporte públicobicicleta e mesmo a caminhada são alternativas saudáveis e cidadãs, que contribuem com o meio ambiente, com a sua saúde e até com a locomoção daqueles que realmente necessitam utilizar o carro, sobretudo em situações especiais de mobilidade (melhor idade, gestantes, transporte de crianças pequenas, pessoas com necessidades especiais, etc). Até a carona solidária, combinada com um colega de escritório que more perto da sua casa, já ajuda bastante.
Se você utiliza o carro no dia a dia, faça um desafio a si mesmo no mês de setembro e descubra se você é capaz de passar um único dia útil no ano sem seu carro. A cidade, o planeta e nossas crianças agradecem!
E ai que tal fazer parte desta campanha?
Os Amigos do Pedal desde o ano de 2014 esta empenhado nesta campanha, realizando trilhas ou passeios alusivos a esta campanha. Neste ano de 2017 estaremos realizando um passeio ciclístico noturno e você é o nosso convidado. Segue abaixo o cartaz. Lembrando a todos que o ponto de encontro e saída ser´na frente da prefeitura, saindo as 19:30.

Que tal sair da rotina?
Você que está agora lendo esta postagem, que tal deixar um pouco de lado a sua rotina e iniciar uma atividade física e muito saudável? Para isso estamos convidando você para participar de algum dos nossos pedais semanais. segue abaixo o cronograma semanal de pedais do nosso grupo.



UTILIDADE PÚBLICA
Os Amigos do Pedal, na qualidade de ciclistas apaixonados pela natureza tem o dever e a responsabilidade de zelar pela mesma e uma destas maneiras é alertar a nossa população sobre temas de interesse comum e pedir a ajuda da mesma para uma solução. Neste momento queremos pedir a ajuda de todos os belojardinenses e demais pessoas que sejam beneficiadas pelo abastecimento de água da COMPESA via Sistema Bitury que, façam uso da água de maneira racional e evitem todo o tipo de desperdício da mesma, afinal de contas a Barragem do Bitury encontra-se com apenas 30 da sua capacidade, segundo a última medição feita pela COMPESA. Sabemos que diante do longo período sem água nas torneiras boa parte da tubulação foi avariada e assim o número de canos estourados e vazamento na rede á grande. pedimos aqui neste momento a sua ajuda no sentido de informar a COMPESA os locais onde estão acontecendo estes vazamento ou que a rede esteja estourada, você pode e deve também denunciar roubo de água através de ligações clandestinas, afinal de contas todos nós pagamos por estas fraudes. Anote ai o endereço e os telefones da COMPESA Belo Jardim e exerça a sua cidadania. EndereçoR. São Benedito - Gameleira, Belo Jardim - PE, 55155-370. Telefones: (81) 3726-8989 (81) 3726-3455 ou (81) 3726-3081/laboratório.
Caso prefira acesse o site da COMPESA pelo link ao lado, que é o link da Agência Virtual. http://servicos.compesa.com.br/

Por: Geovane Bezerra

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