Também conhecido como ciclismo de montanha, o Mountain Bike tem
como objetivo transpor percursos irregulares e obstáculos em estradas de terra,
trilhas de fazenda, trilhas em montanhas e até na cidade. É um esporte que
envolve resistência, destreza e auto-suficiência.
O mountain bike (mountain biking ou MTB)
surgiu na década de 50, quando um grupo de ciclistas e alguns surfistas
começaram a frequentar as trilhas das montanhas da Califórnia, nos Estados
Unidos, em busca de desafios diferentes e atividades para os dias sem ondas. As
trilhas e estradas de terra logo conquistaram o grupo de jovens. Como ainda não
existiam bicicletas apropriadas para descerem morro abaixo, eles adaptaram
as bikes cruisers acrescentando componentes, como câmbio,
pneus maiores e freios mais eficientes, para iniciarem esse novo esporte.
Um divisor de águas no esporte foi a criação da Mountain Biker,
primeira empresa a produzir bicicletas especiais. As bicicletas eram fabricadas
no Japão e o sucesso de vendas foi mundial.
No Brasil o esporte surgiu nos anos 80, quando foram realizados os primeiros
campeonatos. Hoje, muitas disputas acontecem pelo país, com um nível técnico
cada vez melhor. O mountain bike é um esporte praticado em
quase todas as regiões do mundo. O esporte se espalhou rápido, talvez pelo fato
de aproximar as pessoas com a natureza, além do prazer e da adrenalina.
Não faltam locais para praticar no Brasil, com opções para todos os
gostos. O praticante deve estar atento ao seu nível e procurar o local que mais
se adapte. O estado de Minas Gerais é considerado a capital nacional do
esporte.
Como é comum a prática do esporte em locais isolados, o aspecto de
auto-suficiência é importante para que o ciclista consiga realizar pequenos
reparos na bicicleta. Por isso, o praticante precisa sempre carregar alguns
itens de segurança. Além disso, é importante sempre levar água (mochila com
depósito ou cantil encaixado na bicicleta, com água ou mistura isotônica).
Por ter grande exigência física, é necessário caprichar nos cuidados
nutricionais. É recomendável sempre levar alimentos como barras de cereal,
frutas ou algo igualmente rico em carboidratos e fácil de carregar. Para se ter
idéia, o gasto calórico de uma atleta de mountain bike pode
chegar a 6000 calorias por dia. Essas calorias devem ser preenchidas, em sua
maioria, por carboidratos, que representam a maior fonte energética durante a
atividade esportiva.
Uma ótima forma de iniciar no exporte é através dos clubes e associações
existentes, que organizam passeios e competições. Além disso, para os
iniciantes, vale a pena procurar pessoas experientes para pegar algumas dicas.
Eles já sabem quais são as principais dificuldades e podem dar orientações
úteis.
Equipamentos
O equipamento mínimo para a prática do mountain bike, além
de uma bicicleta adequada, é composto por capacete, luvas, uma câmara-de-ar
reserva e bomba-de-ar.
A bicicleta, principal equipamento, tem uma série de características
especiais. Ela normalmente tem pneus mais grossos e com cravos, que oferecem
mais aderência em terrenos com lama e um maior controle de tração. Além disso,
possuem amortecedores na frente ou atrás, e em alguns casos nos dois lugares.
Os aros costumam ser de parede dupla, reforçados de modo a evitar
deformação nas ultrapassagens de obstáculos. Os especialistas dizem que ter
peças de boa qualidade também é fundamental para garantir um bom resultado no
esporte. Confira abaixo:
Quadros – Com certeza é a parte mais importante da bicicleta.
Apesar de existirem vários tipos de quadros (aço, cromo, alumínio, fibra de
carbono, metal matrix e titânio), o que vale realmente é a forma. São
reforçados e mais resistentes, especialmente nas modalidades que incluem saltos
e quedas de grandes alturas, mas sem comprometer gradativamente no peso do
conjunto.
Freios – Existem quatro modelos de freios, que são: cantilevers (mais antigos),
v-brakes, hidráulicos e a disco. Nunca escolha um acessório pelo preço.
Lembre-se que a bicicleta é um conjunto.
Suspensões – Existem dois modelos de suspensão. A traseira e a
dianteira. O mais importante nesse equipamento é ver o peso, a resistência,
rigidez e a compressão. Os amortecedores servem para reduzir os impactos do
ciclista e permitir maior controle da bicicleta. O principal para quem vai
começar é o dianteiro, de garfo telescópico ou double-crown (dois
crown, um embaixo e outro em cima da caixa de direção) ou o normal (um pouco
menor que o telescópico).
Câmbio – Popularmente conhecido como marcha, o câmbio é dividido em três partes:
câmbio traseiro, câmbio dianteiro e passador. As relações de marchas são
maiores e mais leves, tão precisas quanto as das bicicletas do ciclismo de
estrada. Hoje em dia a quantidade de marchas varia de 21 até 30.
Rodas – As rodas dividem-se em quatro componentes: aro, cubo, raios e pneu. Cada
um tem uma função diferente. O importante é buscar a qualidade dos
equipamentos, pois uma peça que não se adapte as outras pode prejudicar todo o
equipamento.
Pneus – São mais grossos e cardados (com cravos e geralmente acima da largura
1.5″), que absorvem impactos de forma mais eficiente, possuem maior aderência em
terrenos enlameados e oferecem maior controle e tração da bicicleta em terrenos
acidentados, na areia e na lama.
Aros – Possuem
aros de 26″ e 24″, em geral 26″, em vez dos aros 700 do ciclismo de estrada. Os
aros costumam ser de parede dupla, reforçados de modo a evitar deformação nas
ultrapassagens de obstaculos. Recentemente está sendo usado também aros de 29″
e misturas, como 29″ na frente e 26″ atrás;
Guidão – O guiador (guidão) é pode ser mais alto, permitindo uma posição
menos inclinada e mais confortável para o ciclista ou também reto, modelo
clássico por ser um dos primeiro tipos a serem usados.
Modalidades
O mountain bike conta com diferentes modalidades que
nas competições são usadas para definir as categorias. São elas:
Cross Country – É a prova mais tradicional do mountain
bike, realizada geralmente em percursos de longa distância, em um terreno
que varia com subidas, descidas, trechos técnicos ou trilhas fechadas. As
provas normalmente acontecem em circuitos fechados, nos quais os atletas dão
várias voltas. Normalmente as corridas são disputadas em grupo. Em algumas
competições internacionais essa modalidade é chamada de XCO (Cross-Country
Olímpico), tendo que obedecer alguns parâmetros técnicos como comprimento da
pista e quantidade de voltas.
Trip Trail ou Maratona – É o tipo de prova em que o
percurso é longo e leva de um ponto a outro, que pode ser ou não o mesmo do
início da prova. No Brasil é conhecido também como inter city.
Alterna trechos de estrada, trilhas e asfalto. Quando o percurso é bem longo,
pode ser chamado também de Maratona e chega a levar dois ou até três dias. Esse
tipo de prova também pode compor uma das modalidades de um rali, sendo as
outras com veículos automotores. Em outros casos, uma prova de trip
trail pode compor um dos trechos de uma Corrida de Aventura. Está
modalidade vem aumentando muito sua anhando popularidade devido ao seu caráter
festivo e de fácil acesso a todos.
Downhill – “Descida de morro” em inglês. É a prova mais rápida e emocionante.
O percurso é todo em declive, com trechos pedregosos, cheia de curvas fechadas
e obstáculos naturais. Nas descidas, o ciclista enfrenta terreno bastante
irregular com jumps (pontos de salto), gaps (vãos
a serem transpostos com ou sem ajuda de rampa) e drops (grandes
degraus onde o ciclista se deixa “cair” para transpor), em situações de
bastante risco. Nesse tipo de prova costuma-se usar um capacete full-face (capacete
fechado que protege o queixo, parecido com o de motocliclismo), joelheira com
caneleira e muitas vezes colete e cotoveleira. É uma modalidade que exige muita
técnica.
Free ride – Uma variação do downhill, é utilizado como forma de
lazer, tendo como principal diferença a utilização de terrenos variados, em vez
de apenas descidas, além dos passeios chamados north shores –
que consistem em andar por cima de árvores caídas ou por trajetos no alto de
madeiras, criados dentro de florestas. Como conseqüência, a bicicleta de free
ride apresenta algumas variações em relação a dedownhill, como
por exemplo o uso de mais de uma coroa (na relação de marchas dianteira). Os
passeios defree ride dentro das cidades são chamados comumente
de urban assault e usam obstáculos urbanos, freqüentemente
escadarias, além de obstáculos construídos de forma fixa ou obstáculos
removíveis que são montados na hora e levados embora depois.
Dual Slalom – É uma
modalidade que possui obstáculos em terreno inclinado e é feito com dois
atletas correndo lado a lado, como no esqui. São colocadas bandeiras por onde o
piloto deve passar. Quem chegar primeiro vence. O percurso é semelhante ao
do downhill, mas os dois competidores vão descendo em pistas
paralelas.
Biketrial – Nessa modalidade, o percurso consiste de obstáculos diversos para
serem transpostos pelos competidores, que podem ser compostos de cavaletes,
troncos, pedras, latões, muros e até carros. As bicicletas costumam ter quadros
pequenos, reforçados, freios hidráulicos, protetor debaixo da coroa e pneus
mais vazios, principalmente o traseiro, que além de mais vazio não tem câmara,
é mais largo e composto de uma borracha bem mole, para aumentar o grip.
Os competidores começam com determinada pontuação e perdem pontos a cada vez
que tocam o chão com algum dos pés.
Uphill – “Subida de morro” em inglês. Inverso ao downhill, os competidores
precisam subir um percurso com pelo menos 80% de subida. A competição pode ser
em grupo ou com tomada individual de tempo. Os competidores devem ter bastante
resistência física. As bikes são leves para facilitar a subida.
BMX – O nome deriva de Bicycle Motocross pois as
primeiras bicicletas imitavam essas motos. As provas são disputadas em circuito
com várias voltas e obstáculos como jumps e curvas de parede,
geralmente por competidores muito jovens, com bicicletas menores, de aro 20. Há
outras modalidades relacionadas ao BMX como, por exemplo, o Vertical e o Freestyle.
Fontes de informação:
oradical.uol.com.br
pt.wikipedia.org/wiki/Mountain_bike
www.pedal.com.br
www.trilhaseaventuras.com.br
www.cmtbse.com
www.portalsaofrancisco.com.br
www.zone.com.br
www.rgnutri.com.br
www.treinebr.com
pt.wikipedia.org/wiki/Mountain_bike
www.pedal.com.br
www.trilhaseaventuras.com.br
www.cmtbse.com
www.portalsaofrancisco.com.br
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www.treinebr.com
Que Tal Sair da Rotina?
Olá meu amigo internauta que está neste momento curtindo esta postagem. Como você pode conferir no texto acima o Mountain Bike é um esporte radical que oferece ao praticante inúmeras opções de superação pessoal com muita adrenalina e descontração, mas se por ventura você ainda não tem o costume de praticar alguma atividade física nós recomendamos que você, após uma devida avaliação médica, inicie com uma atividade leve, pode ser uma caminhada, uma corrida leve ou uma atividade ciclística e neste caso nós recomendamos que os iniciantes comecem participando de algum passeio, depois aos poucos com a melhora do seu condicionamento físico você inicia nas trilhas e dais é só curtição, o importante é se mexer, sair da rotina, deixar de lado o sedentarismo e começar a praticar alguma atividade física. Você mau amigo internauta que por ventura deseje iniciar na prática desportiva na área do ciclismo, sinta-se desde ja convidado a participar de alguns dos pedais realizados pelo nosso grupo. Segue abaixo o cronograma semanal de pedais do nosso grupo para a sua avaliação. Para fazer parte dos nossos pedais ou para ser um ciclista do nosso grupo não é necessário pagar nenhuma taxa ou mensalidade. O único requisito é que você adquira o quanto antes possível o seu equipamento de proteção e faça uso dele em todos os pedais e que você respeite as regras do grupo e os seus amigos de pedal.
Por: Geovane Bezerra
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