quinta-feira, 4 de abril de 2013

CURSO DE MECÂNICA DE BICICLETA - 5ª PARTE

 
Bom após passado o período de Páscoa aqui estamos de volta com o nosso curso. Espero que tenham lido bastante e procurado por em prática as aulas anteriores. Agora é hora de retomarmos os estudos.

mecânica - prática 5


Centragem de roda é uma arte e ao mesmo tempo uma terapia. Talvez seja dos momentos mais gratos da feitura da manutenção e mecânica da bicicleta. Como toda arte requer aprendizado, treinamento, concentração e paciência, e quando bem feita dá grande prazer tanto pelo trabalho quanto pela diferença que trará ao rodar da bicicleta.
Para realizar o trabalho você necessitará pelo menos de uma chave de niples, que com certeza tenha boa qualidade e de preferência seja uma que tenha várias medidas juntas. Em bicicletas de qualidade os niples costumam ter uma medida só, o que não acontece com a maioria das bicicletas básicas onde é muito comum encontrar várias medidas de niples numa mesma roda.
Como ferramenta referencial para a centragem o ideal é ter um centrador. Eu e grande parte das bicicletarias mais simples usam centradores feitos em casa, o que não é muito complicado, mas existem centradores prontos para vender. O mesmo acontece com a ferramenta para medir guarda-chuva, ou dar precisão lateral ao centro da roda.
A alternativa pode ser usar o próprio quadro e garfo para centrar a roda. Com palito de sorvete e elásticos é possível fazer o referencial de alinhamento radial e com as sapatas o lateral.
Para quem não tem prática a recomendação é que vá fazendo o trabalho por etapas e pare para uma conversa, lanche, cafezinho ou que quer que seja antes de retomar o trabalho. Mesmo quando temos prática estas paradas são essenciais para limpar os pensamentos e aguçar a percepção. 

 centragem de roda


Descobrindo a roda

  • olhe a roda com atenção;

  • rodas convencionais são montadas com números pares de raios, sendo 36 ou 32 unidades as mais comuns. Rodas com 32 raios requerem uma técnica mais específica e recomendamos que não seja trabalhada por leigos.

  • cubo e aro tem que ter o mesmo número de furos.

  • o desenho e a espessura da flange do cubo é o que define o apoio da cabeça de cada raio. Um bom cubo tem flange que apóia perfeitamente a dobra, o pescoço e a cabeça do raio, e faz que um pouco do raio fique encostado na parede da flange.
  • rodas normalmente são montadas com conjuntos de pares de raios que se apóiam um contra o outro no ponto de cruzamento e assim distribuem melhor as suas tensões;
  • o par de raios é composto por um interno e outro externo ao flange do cubo;
  • o que acontece num ponto do aro tem efeito colateral em toda a roda. Faça uma experiência: aperte dois raios paralelos com os dedos, um contra o outro, e veja o que acontece com a roda;
  • há uma tensão ideal para o conjunto de raios que pode ser percebida através do som da percussão de uma chave de fenda no raio. O ideal é que a tonalidade do som dos raios seja sempre a mesma, ou pelo menos não desafine muito
Sobre os cubos
Nota importante: Cubos de flange fino e buracos sem arredondamento, muito comum em cubos de baixa qualidade, acabam por cortar o raio na sua dobra. Olhando com calma é possível perceber que o raio não fica corretamente apoiado no flange, no pescoço e na cabeça. O buraco anguloso acaba servindo como uma faca que decepa a cabeça. A opção comum da maioria é culpar a qualidade dos raios e colocar raios mais grossos, os chamados raios duplos, o que resolve o problema, mas não deixa de ser uma solução insensata. Quanto mais leve a roda, melhor, e raios duplos deixam a roda muito pesada. O correto é trocar o cubo por um de qualidade.
Sobre aros
Um bom aro é aquele que é leve, resistente, alinhado e sem rebarbas. Um bom aro, que vá durar, pode ser de folha simples, basta que seja de bom material e bem construído. Um aro de qualidade que seja bem montado e alinhado, com as tensões corretas, dificilmente desalinhará com facilidade. É preciso entender a roda como um conjunto "cubo-raios-niples-aro-centragem" e que não se pode culpar somente o aro pelos problemas de qualidade de uma roda. Para checar se o aro é bom primeiro tente desalinhá-lo com as mãos torcendo-o. Caso isto aconteça o aro é fraco, portanto ruim. Mesmo bom um aro de folha simples não desalinha com a força de um homem forte. Cheque se sua junção está alinhada. Não deve haver rebarba na junção e nos buracos dos niples. A opção por aros muito reforçados, portanto pesados, só é necessária em caso que se exija alto esforço da roda, como em competições. Para a rua ou mesmo estradas de terra o ideal é que use uma roda leve, ágil. A maioria dos que entortam ou danificam constantemente a roda de sua bicicleta necessita mesmo é melhorar sua qualidade de pedal.
Sobre raios e niples
Há diversos tipos de raios e sua qualidade geralmente se dá principalmente pela qualidade do aço com que são fabricados. Há variações de desenho, mas o mais comum é encontrar os que têm espessura uniforme e algumas medidas de diâmetro, que aqui no Brasil costumamos chamar de raio simples ou duplo. É também comum encontrar em aço ou inox, sendo estes últimos melhores não só porque não enferrujam, mas porque também costumam ser mais resistentes. Raios trefilados são difíceis de encontrar e caros e requerem um especialista para uma boa montagem e centragem.
Os niples também apresentam diferença de desenho e qualidade. Niples mais longos que permitem melhor apoio da chave de niples costumam ser os melhores para uso comum. Niples de alumínio só os de alta qualidade e casados com raios também de qualidade própria.
Como funciona uma roda: Aro, cubo, raios, niples e a tensão da roda
  • a estabilidade da roda depende da correta distribuição da tensão entre todos raios;
  • o conjunto "roda" tem que ter uma certa flexibilidade para melhor absorver os impactos que será submetida;
  • há uma tensão correta para o conjunto dos raios: pouca tensão - e a roda entorta; tensão em demasia - e a roda perde a flexibilidade e os raios podem estourar;
  • o ideal é que todos raios tenham exatamente a mesma tensão, mas isso nem sempre é possível por causa das diferenças existentes na construção do aro. Exemplo: na junção do aro sempre haverá uma diferença de tensão dos raios, caso contrário o aro não centra;
  • a mudança de tensão de um raio é feita por meio do aperto ou soltura de seu niple;
  • a mudança de tensão de um raio afeta mais diretamente os raios que estão próximos a ele, e indiretamente, toda a roda;
  • pense sempre na roda como um conjunto de raios; nunca tente centrar uma roda trabalhando apenas a tensão de um ou dois raios;
  • normalmente os raios trabalham em pares cruzados, um apoiado no outro, isto faz que quando você muda a tensão num o outro também vai sofrer uma variação direta de tensão;
  • se, por alguma razão, um raio necessita de mais pressão e o niple chegou ao seu limite, trabalhe os niples do mesmo lado que estejam próximos, distribuindo assim a pressão entre os raios paralelos.
  • é normal que depois de algum tempo de uso, aro e raios sofram acomodamentos e deformações; e aí se faz necessária nova centragem; 

    como trabalhar uma roda


    • a roda perfeita é aquela que todos seus raios têm tensão igual e nenhuma variação;
    • a roda bem centrada tem a distância entre o aro e a porca do eixo (o ponto onde este encosta na parte interna do quadro e do garfo) igual dos dois lados do quadro ou garfo da bicicleta. Ou seja, se você virar a roda ao contrário no quadro ou garfo não haverá diferença de alinhamento;
    • a roda traseira tem o que se chama de "guarda-chuva" para que a roda possa receber as engrenagens das marchas e mesmo assim a roda fique centrada. Há uma diferença de ângulo e tensão entre os raios de dentro, onde estão as engrenagens da marcha, e os de fora.
    O que é necessário:
    • chave de niples
    • o próprio quadro ou garfo
    • atenção, calma e paciência
    Um aro está fora de centro quando:
    1) Há uma variação radial
    2) Há uma variação de seu alinhamento lateral
    3) ou há variação radial e lateral juntas
    Dicas de procedimento para centrar uma roda:
    • tire a roda do quadro ou garfo e certifique-se que o eixo do cubo está corretamente ajustado e não apresenta folgas.
    • use sempre o buraco da válvula como referência.
    • sempre comece o trabalho girando a roda num único sentido. Quando o aro estiver mais centrado, com diferenças menores que 2mm passe a trabalhar a roda dando duas voltas num sentido e duas no sentido contrário.
    • centrar uma roda demanda calma, observação constante, e atenção.
    • a roda deve ser trabalhada por estágios, primeiro o grosso, depois o médio e finalmente o ajuste fino. Entre os estágios fique um tempo parado e longe da roda
    • na área de junção de aros mais simples, sempre há mais trabalho para o alinhamento. E às vezes há um problema de alinhamento do aro.
    • no estágio final, no ajuste fino, o ideal é que se pegue a roda quando estiver bem descansado
    Utilizando um centrador de rodas ou um referencial:
    • Um centrador tem duas guias: a para centro radial e outra para centro lateral.
    • Vá ajustando as guias aos poucos, até chegar ao ponto que elas estarão praticamente encostadas no aro.
    • Para saber se a roda está bem centrada (em relação ao eixo e a posição ideal para o quadro) gire a roda no centrador mantendo a posição das guias
    • use um referencial por vez

      aprendendo a centrar uma roda

      Antes de começar o trabalho descubra o que acontece com o alinhamento do aro quando você aperta ou solta um niple ou um conjunto de niples. Esta recomendação vale até para quem tem experiência.
      Para quem não tem experiência o ideal é que brinque um pouco de apertar e soltar os niples com uma roda dianteira, como recomendamos abaixo. Ou mesmo pratique montando uma nova roda dianteira completa que tenha todos componentes idênticos a uma roda que já esteja bem montada. Olhe e copie.
      Aviso: Não utilize na bicicleta uma roda que foi usada para aprendizado.
      Leve a roda montada ou centrada numa bicicletaria para uma checagem profissional
      O alinhamento e o niple:
      • apertar um niple traz o aro para o lado onde ele está, e para o centro da roda;
      • soltar um niple leva o aro para o lado contrário de onde ele está, e para fora do centro da roda;
      • apertar uma volta o niple de um lado da roda, e soltar uma volta o niple seguinte que está do outro lado da roda, traz o aro para o lado do niple que foi apertado, sem mudar o centro da roda;
      • apertar uma volta os niples dos dois lados da roda ao mesmo tempo, traz o aro para o centro da roda, sem afetar o alinhamento lateral;
      • soltar uma volta os niples dos dois lados da roda ao mesmo tempo, leva o aro para fora do centro da roda sem afetar o alinhamento lateral;
      • num par de raios, quando você solta um raio, está automaticamente diminuindo um pouco a tensão do outro. Quando você aperta um, o outro fica mais tenso;
      • para levar todo aro para um determinado lado, aumente a tensão (meia volta em cada niple) de todos raios desse lado e, ao mesmo tempo, diminua (meia volta em cada niple) a tensão de todos raios do outro lado da roda;
      • se o aro tem um calombo, aperte os niples dos dois lados da área;
      • se o aro afundou, solte um pouco os niples dos dois lados da área;
      • repetindo: o ideal é que a tensão esteja distribuída por igual entre o maior número de raios possível.
      trabalhando os niples
      • nunca gire um niple mais de uma volta por vez;
      • preste atenção e memorize para onde está girando aquele niple;
      • grandes diferenças são trabalhadas com uma volta de niple por vez;
      • diferenças médias com meia volta de niple;
      • sutilezas com ¼ ou 1/8 de volta.
      Detalhe importante:
      Quando estiver no estágio de alinhamento fino, quando as diferenças são pequenas, estresse a roda para que os raios se acomodem bem. A partir daí só trabalhe com ¼ de volta nos niples.
      Para estressar uma roda há duas formas:
      1) deite a roda no chão apoiando o eixo num pano ou pedaço de madeira. Segure a roda pelos lados opostos e force-a um pouco contra o chão. Não é necessária grande força, apenas um suave tranco. Você ouvirá um estralar dos raios. Vá girando a roda e repetindo os suaves trancos. Quando parar de estralar a roda está estressada e pronta para mais uma etapa de alinhamento ou para ser usada.
      2) segure com as mãos pares de raios paralelos, dos dois lados da roda, e aperte-os. Repita a operação em todos os raios da roda até parar de ouvir os niples estralando.
      Pode acontecer que você chegue a uma situação onde um niple não aperta mais. A solução é deixar este niple da forma que está e compensar a tensão necessária com o niple par ou com os niples vizinhos. Enfim, distribua a tensão.
      dicas práticas no alinhamento do aro

      • Ajuste o referencial de centro radial de forma que ele raspe suavemente no aro. Nos pontos onde ele raspa o aro esta fora de centro, alto, portanto os niples precisam de mais pressão. Nos pontos onde o aro passa longe o aro esta baixo, afundado, os niples precisam ser soltos para o aro "subir". Lembre-se sempre, de no máximo uma volta em cada niple por vez e trabalhe no conjunto de niples, como descrito acima.
      • Comece tirando as variações maiores, aquelas que são muito visíveis.
      • Quando o aro estiver mais uniforme e não estiver mais raspando no referencial de centro radial, ajuste o referencial lateral para raspar levemente no aro e então comece a trabalhar nas diferenças laterais
      • Algo deu errado, pare, descanse e pense antes de retomar
      • Quando as diferenças forem menores, por volta de 2 milímetros, passe a trabalhar as duas diferenças em conjunto.
      Pensar em conjuntos de raios:
      • Trabalhe sempre pensando no conjunto de raios que vai acertar uma deformidade do aro.
      • O conjunto de raios a ser trabalhado é aquele que vai do primeiro raio onde se inicia a deformidade até o último raio onde termina a deformidade.
      • Trabalhe primeiro o conjunto de raios que está relacionado a maior deformidade da roda
      • Conforme a deformidade vai diminuindo, diminui também o conjunto de raios a ser trabalhado.
      Centrar uma roda recém enraiada e ainda solta:
      • Com os raios completamente soltos inicie o trabalho apertando todos os niples 2 voltas. Lembre-se de sempre iniciar e terminar um ciclo de aperto de niples tendo como referência o buraco da válvula.
      • A partir do momento que os raios estiverem presos, mas ainda não tensos, passe a apertar os niples 1 volta por vez.
      Centrar uma roda que tem seus raios tensos, mas está fora de centro:
      • Trabalhe os niples girando no máximo 1 volta por vez
      • Quando a diferença estiver próxima de 1mm passe a trabalhar os niples ½ volta por vez
      • Quando a diferença for menor que 1mm, comece a tencionar a roda com as mãos: Aperte com os dedos dois raios paralelos, em toda a roda, dos dois lados. Faça isto um giro completo e depois reveja o estado da roda. 

        aros amassados

        Dependendo o tamanho e forma do amassado é possível recuperar um aro. A maioria dos amassados acontece por causa de baixa pressão no pneu. Quando a roda passa por um buraco ou obstáculo o pneu deforma completamente e a pancada chega ao aro. Por isso é que recomendamos que se use pneus e câmaras de qualidade, que dificilmente perdem pressão e que são menos suscetíveis a furos.
        É sempre uma pena perder um aro! Principalmente por negligência do ciclista.
        Ferramentas necessárias
        • chave niples
        • chave inglesa ou alicate
        • martelo, de preferência um de cabeça chata (para funilaria)
        • martelo de borracha
        • pedaço de tábua fina em madeira resistente 50 cm x 10 cm x 3 cm
        • toco de madeira de uns 30 cm x 5 cm x 5 cm
        • morsa - para casos mais sérios
        Como desamassar?
        básico para qualquer caso:
        • localize o centro do amassado
        • marque com uma tinta, caneta ou qualquer coisa
        • retire pneu e câmara
        • solte 3 ou 4 niples para direita e para esquerda do amassado
        • se for o caso retire os raios da área afetada
        • sempre trabalhe de fora para dentro do amassado, ou seja, comece desamassando onde está menos amassado e termine no centro do amassado, onde está mais deformado
        • trabalhe aos poucos, sem usar muita força, sempre parando e avaliando o resultado do processo
        • sempre vá medindo a diferença entre as paredes laterais do aro, que precisam ficar paralelas, uniformes e iguais ao resto do aro.
        Pequenos amassados laterais:
        • nesse caso não é necessário soltar os niples
        • esvazie completamente o pneu ou retire o pneu, dependendo do estrago
        • use uma pequena chave inglesa ou alicate. No caso do alicate use um pedaço de pano para proteger o aro das ranhuras da mordida do alicate
        • aperte a chave inglesa, ou alicate, e traga aos poucos o aro para a posição
        • o importante nestes casos é o alinhamento lateral para que o freio não fique batendo no amassado
        • não se preocupe com a pequena diferença que ocorrerá no alinhamento radial
        Grandes amassados, onde há uma boa deformação lateral e radial:
        • recorte uma tábua em semi-círculo de forma que ela se encaixe perfeitamente por dentro do aro, encostando no fundo e laterais. Ela servirá de apoio na hora de desamassar o aro;
        • prenda com firmeza na morsa esta "fôrma interna" feita de tábua;
        • retire os raios na área afetada e proximidades;
        • apóie o aro na forma de madeira e se for necessário prenda as laterais do aro na forma com tiras de câmara
        • primeiro pense na diferença radial para depois ir para a diferença lateral
        • use o martelo de borracha ou o toco de madeira com o martelo comum para desamassar a deformação radial
        • lembre-se de começar de fora para dentro do amassado. É assim que fazem os "martelinhos de ouro". Desamasse por etapas, com calma. Avalie constantemente como anda seu trabalho
        • se você trabalhou bem o amassado radial só restará dar acabamento no que restará da deformação lateral
        • trabalhe a deformação lateral com o aro apoiado na forma e, se possível, use a chave inglesa para dar o acabamento. Só bata com o martelo em último caso, e no caso use o toco de madeira para não machucar a parede do aro.
        • quando o aro estiver bem alinhado passe a ponta do dedo na deformação para ver se há algum arranhão ou mínima deformação. Dê o acabamento com uma lima fina e plana
           
          alinhamento rápido de emergência

          O primeiro passo é descobrir o tamanho do estrago:
          • gire a roda para verificar onde está torta;
          • use uma das sapatas do freio como referência; Marque a área onde o aro está mais torto, prendendo pequenos pedaços de papel nos raios;
          Importante: Na maioria dos casos não é necessário retirar o pneu, nem mudar sua pressão.
          Segundo passo: preparar a bicicleta para o conserto
          • vire a bicicleta de ponta-cabeça apoiando o guidão de maneira a não prejudicar os passadores de marchas;
          • use uma sapata de freio como referência para centrar o aro;
          • muito importante: gire a roda para buscar o ponto em que ela ainda está centrada - faça uma marca nesta posição
          • veja qual é a folga que há entre o ponto do aro que ainda está centrado e a sapata. Esta será sua referência para todo o trabalho;
          Terceiro passo: estudando o que vai fazer
          • pegue um raio qualquer da área que está centrada e posicione-o entre as sapatas de freio;
          • use uma chave de niple ou, na falta desta, uma pequena chave inglesa;
          • gire o niple uma volta nos dois sentidos para ver como o aro reage. Retorne à posição original;
          • inicie o trabalho na área que está fora de centro como descrevemos anteriormente
          Nota: a chave de niple tem várias medidas e sempre deve ser usada somente a que se encaixa sem folga no niple;
          Se o aro estiver muito desalinhado:
          • procure o centro da deformação e faça uma marca;
          • retire a roda da bicicleta;
          • segure com as duas mãos os bordos da deformação da roda, com pneu montado e cheio;
          • apóie o pneu num poste exatamente onde está o centro da deformação
          • pressione a roda contra o poste colocando força gradualmente e medindo o resultado
          • a hora que chegar a uma diferença que permita você voltar para casa pare e monte a roda.
          Nestes casos é importante tomar consciência que a roda está fraca e que se deve pedalar e conduzir a bicicleta com muita delicadeza. 
VENHA PEDALAR CONCOSCO

 Ponto de Encontro: RMS Moda Esportiva.
Concentração: 19h30m.
Saída: 19h40m.
Percurso curto e velocidade moderada.
Ideal para ciclistas iniciantes de qualquer idade ou sexo.
Obs: Para sua segurança recomendamos o uso de capacete e luvas. Procure também equipar sua bike com farol e sinaleira.

JUNTE-SE A NÓS
Amanhã Sexta-feira tem: Pedal Noturno/Trilha.

Ponto de Encontro: D.R. Bike
Concentração: 19h00
Saída: 19h20m
Destino: A decidir na concentração, antes da saída.
Obs. Este pedal não é indicado para ciclistas iniciantes e ou inexperientes. Obrigatório o uso dos equipamentos de segurança e de sinalização na bike.


CONVITE
Quer sair da rotina? Então venha pedalar conosco.


Ponto de Encontro: D.R.Bike 
Concentração: 06h00m
Saída: 06h20m
Destino: Zona Rural do município de Sanharó.
Importante: Não esquecer de levar o seu recipiente com água para beber.

DESCRIÇÃO
É uma árvore que chega a alcançar alturas de 5 a 25m (excepcionalmente 30m), e até 7m de diâmetro do tronco (excepcionalmente 11m). Destaca-se pela capacidade de armazenamento de água dentro do tronco, que pode alcançar até 120.000 litros.
Os baobás desenvolvem-se em zonas sazonalmente áridas, e são árvores de folha caduca, caindo suas folhas durante a estação seca. Alguns têm a fama de terem vários milhares de anos, mas como a sua madeira não produz anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado: poucos botânicos dão crédito a essas reivindicações de idade extrema.
O nome Adansonia foi dado por Bernard de Jussieu em homenagem a Michel Adanson (1727-1806), botânico e explorador francês, quem primeiro descreveu o baobá no Senegal.
Fonte:  pt.wikipedia.org/wiki/Baobá
APOIO

Organização: Amaro Neto e Esposa.

 
Organização: David.

FRASE DO DIA
"Existem derrotas, mas não existe o sofrimento. Um verdadeiro guerreiro sabe que ao perder uma batalha está melhorando sua arte de manejar a espada. Saberá lutar com mais habilidade no próximo combate." 
Paulo Coelho
Por: Geovane Bezerra 

2 comentários:

  1. Geovane - Amigos do Pedal4 de abril de 2013 às 21:08

    Léo obrigado pelo esclarecimento quanto ao nome correto da árvore, afinal de contas é dever de cada um que está a frente de algum blog, site ou de qualquer outro meio de comunicação postar suas matérias tomando o maior cuidado para evitar erros e em ocorrendo estes ter a humildade suficiente para os admitir e se possível fazer as devidas correções em nome do bom nome daquilo que administra.

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  2. eitha, essa trilha foi boa D+, só em ver e conhecer pessoalmente uma arvoree com 300 anos e um tronco com 13Mt de circunferencia vlw apena.

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