Medo de subida? Seus problemas
acabaram!
Veja
abaixo algumas dicas para
enfrentar esse desafio.
1Respiração
Nas subidas longas, o melhor é
respirar fuuuuuuundo… Inspirar bastante e devagar, até encher bem os pulmões,
para depois soltar o ar como se estivesse soprando a chama de uma vela.
Inspirando
pelo nariz, o ar entra mais devagar, é filtrado, aquecido e você
não fica com a boca seca. Você pode soltar o ar também pelo nariz, mas isso
pode dar sensação de falta de ar, devido à demora para voltar a
inspirar.
Depois
de inspirar fundo e encher bem o peito, costumo prender um pouco o ar lá dentro
antes de soltar, aproveitando bem o oxigênio dele na troca gasosa que está
ocorrendo nos pulmões. Ao expirar, esvazie bem os pulmões, colocando para fora
todo o ar que você havia inspirado, para eliminar totalmente o ar viciado e
poder encher os pulmões com ar renovado.
Se você
inspirar e expirar rapidamente, sem encher plenamente os pulmões, seu coração
vai bater mais rápido. Imagino que seja porque o sangue fica menos oxigenado e
o coração tem que bombear mais rápido para garantir o suprimento de oxigênio para as células. Ou talvez por alguma
reação psicológica, não sou especialista no assunto, mas posso dizer que
funciona: respirando fundo, a gente se cansa menos.
Claro que chega uma hora que
você não aguenta mais respirar devagar e precisa respirar mais rápido. Tudo
bem, só não precisa respirar como se o ar do planeta estivesse acabando.
Respire com calma.
Conforme você vai treinando
(tanto a atividade física como a respiração), sua capacidade respiratória vai
aumentando e você ficará menos ofegante nas subidas.
2Ritmo da pedalada
Já vi citações de que manter a
cadência em 90 RPM permite uma melhor utilização do oxigênio, tanto nas retas
como nas subidas. A experiência prática me faz crer que isso realmente
funciona. Se for possível manter essa cadência (equivalente a uma volta e meia
do pedal por segundo), a respiração será melhor aproveitada.
O motivo para esse meio-termo
na cadência é que se você girar muito rápido, ficará ofegante; se girar
devagar, fará mais esforço e sentirá rapidamente o cansaço muscular.
3Postura
A
postura também influencia seu desempenho nas subidas. Pedalar em pé cansa mais, embora alguns ciclistas mais
preparados prefiram fazer isso porque permite subir mais depressa (e melhora a
musculatura abdominal
).
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Se você quiser tentar, o ideal
é usar seu peso para impulsionar o pedal para baixo, para “economizar perna”.
Com a prática, você pode pender a bicicleta para o lado contrário ao qual está
fazendo pressão com pé, usando também os braços nesse esforço (melhora o
rendimento, melhora a musculatura superior, cansa menos).
Um
problema de pedalar em pé é que as suspensões, tanto a dianteira como a
traseira (caso você as tenha), roubarão mais força da pedalada, afundando cada
vez que você desce o pé. Outro ponto ruim é que o centro de gravidade fica mais à frente: se o chão estiver
escorregadio ou com pedras soltas, a roda de trás vai patinar.
Alguns
dos que pedalam sentados usam uma técnica de “remar” com o guidão, puxando ele para trás conforme se aplica força adiante nos
pedais. Se a subida estiver realmente puxada, isso ajuda, mas é preciso ter
força nos braços porque cansa bastante. Essa técnica também ajuda a evitar que
a suspensão dianteira roube energia da pedalada.
Dicas para o ciclista
urbano
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4Altura do selim
O selim
deve estar na altura correta, porque um banco muito baixo força demais o joelho
e pode causar dores. Para colocar o selim na altura correta, faça o seguinte:
sentado no selim, com o pedal na parte mais baixa da curvatura da pedalada,
coloque o pé em cima dele na
posição em que você costuma pedalar (para quem tem pedal de encaixe, mantenha o
pé “clipado”); a perna deve ficar quase totalmente esticada, mas não
totalmente.
Um outro método utilizado por
alguns é apoiar o calcanhar no pedal e deixar a perna totalmente esticada.
Dessa forma, quando você apoiar o pé da forma em que ele é utilizado na
prática, a perna estaria com a angulação correta.
O
ajuste fino da altura do selim varia de pessoa para pessoa, use o que for mais
confortável para você. Mas saiba que quanto mais dobrada a perna estiver, maior
o esforço na patela (joelho); por outro lado, se a perna estiver muito esticada
você ficará “rebolando” no selim enquanto pedala, o que pode causar assaduras
como resultado do atrito constante. A perna muito esticada também pode causar
dores na parte posterior do joelho.
Uma
marcha muito pesada pedalando em pé também pode forçar demais o joelho, é
melhor subir girando um pouco mais rápido
mas fazendo menos força.
5Zigue-zague
Se a subida for muito íngreme e
a largura da via e o tipo de terreno permitirem, você pode optar por subir em
zigue-zague. Vai demorar mais para terminar a subida, porque a distância a
percorrer vai aumentar, mas a inclinação relativa diminui, o que em subidas
muito fortes pode ser vantajoso.
Só não é recomendável fazer
isso em um trecho urbano, porque um carro pode aparecer de repente despencando
na descida e te deixar sem tempo para sair do caminho dele. Para não correr
riscos ao pedalar nas ruas, sua trajetória deve ser previsível para os
motoristas, que não devem ser pegos de surpresa.
6Transpiração
Pedalar rápido ou com esforço
numa subida significa transpirar, mesmo no frio. Se você estiver usando roupas
casuais ou não quiser chegar transpirando, coloque na menor marcha e suba
pedalando leve. Ou então desmonte e empurre: você não será “menos ciclista” se
fizer isso!
Para
não transpirar muito ao pedalar e poder usar a mesma roupa que você pretende
usar ao chegar ao seu destino, pedale devagar e faça paradas pelo caminho.
Quando sentir que está transpirando mais do que gostaria, pare em uma sombra (de preferência onde um
vento te refresque), tire o capacete e tome um pouco daquela água gelada que
você sempre leva (né?). Respire, descanse alguns minutos e continue a pedalada.
7Mude o caminho
Geralmente há alguma
alternativa àquela subida intransponível. Ainda que signifique aumentar o
percurso em algumas quadras, isso pode tornar seu trajeto menos cansativo.
Experimente mudanças na sua rota, procure no mapa por alternativas.
Busque caminhos onde a subida
não seja contínua, mas escalonada. Se precisa ir a uma área mais alta da
cidade, você pode tentar subir aos poucos, alternando com deslocamentos na
transversal em ruas perpendiculares. Suba uma quadra, siga outra quadra na
transversal plana; suba outra quadra, mais um trecho plano. Se as ruas da
região permitirem, essa técnica pode ajudar bastante.
Fonte: http://vadebike.org/
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QUARTA-FEIRA 30/07/14 TEM
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CALENDÁRIO DE ATIVIDADES PROGRAMADAS
Observação: Nada no grupo é imposto e sim fruto de sugestões colhidas junto aos membros, por isso todos fiquem a vontade para seguir ou não este calendário, mas que fique bem claro que este foi elaborado de acordo com o desejo da maioria e por isso deve ser considerado como referência.
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Por: Geovane Bezerra
Adorei essa postagem muito interessante, espero que ajude a todo...as dicas estão ai é só colocar em pratica para aperfeiçoarmos da melhor maneira.
ResponderExcluirMatéria muto boa.
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