Galera tem coisa melhor do que uma paradinha durante um pedal para degustarmos uma comidinha matuta e tomar aquela cervejinha bem gelada ou aquela dose de aguardente para realçar o sabor do comida? É pessoal isso é bom até certa parte, nesta postagem vocês irão conferir que isso pode nos causar sérios problemas e mesmo nós achando bom, devemos evitar, não estou aqui querendo induzir ninguém a deixar de beber mas que evitem fazer isso durante o pedal, se for o caso que façam isso ao final do mesmo, desta forma já estaremos diminuindo os riscos a nossa saúde. Leiam com atenção que vale a pena.
Um assunto que é muito debatido entre os atletas
amadores e, em algumas modalidades, até profissionais: a ingestão de álcool e
sua influência no treinamento. A questão que procuramos tornar clara aos nossos
alunos é em como o álcool pode afetar o treinamento. Que tal analisar um pouco
esse artigo que encontramos aqui,
escrito por Matheus Uba Chupel? Se houver alguma dúvida ou esclarecimento a ser
dado, procure um de nossos professores.
“O Álcool, ou mais especificamente o Álcool Etílico
ou Etanol (uma forma de carboidrato), classifica-se como uma droga depressora.
Alguns atletas utilizam álcool para aprimorar o desempenho atlético, em virtude
de hipotéticos efeitos psicológicos positivos. Todavia, as estatísticas
continuam sendo imprecisas e os resultados práticos são depressores do bom
desempenho físico.
O Álcool
O álcool é uma forma de carboidrato que proporciona
cerca de 7 kcal de energia por grama (ml) de substância pura. Uma bebida
alcoólica contém 28,4 g ou 28,4 ml de álcool teor 100 (50%). Isso equivale a
340 ml de cerveja regular (cerca de 4% de álcool por volume). O estômago
absorve entre 15 a 25% do álcool ingerido; o intestino delgado capta
rapidamente o restante para distribuí-lo através de todos os compartimentos
hídricos do corpo (particularmente os tecidos ricos em água do sistema nervoso
central). A ausência de alimento no trato digestivo facilita a absorção de
álcool, o remove com um ritmo de aproximadamente 10g por hora, o que equivale
ao conteúdo em álcool de uma bebida.
O consumo de duas bebidas alcoólicas em 1 hora
produz uma concentração alcoólica no sangue entre 0,04 a 0,05 g/dl. Os fatores
como idade, peso corporal, conteúdo corporal de gordura e sexo, influenciam o
nível de álcool no sangue. Uma concentração sanguínea de álcool acima de 0,40
(19 bebidas ou mais em 2 horas), pode resultar em coma, depressão respiratória
e eventual morte.
Os efeitos no Exercício Físico
Alguns atletas utilizam o álcool para aprimorar o
desempenho em virtude de seus hipotéticos efeitos psicológicos e fisiológicos.
Na esfera psicológica, alguns argumentaram que o álcool antes da competição
reduz a tensão e a ansiedade (efeito ansiolítico), realça a autoconfiança e
promove a agressividade. Facilita também a “desinibição” neurológica em virtude
de seu efeito estimulante inicial que, no entanto, é transitório. Assim sendo,
o atleta pode acreditar que o álcool facilita o desempenho físico ao nível ou
próximo de sua capacidade fisiológica, particularmente para as atividades de
força e potência máximas (McArdle & Katch, 2002).
Todavia, as pesquisas não consubstanciam qualquer
efeito ergogênico do álcool sobre a força muscular, a potência anaeróbica
máxima a curto prazo ou o desempenho mais prolongado nos exercícios aeróbicos.
Apesar de atuar inicialmente como estimulante, o
álcool acaba deprimindo a função neurológica (deterioração da memória, da
percepção visual, da fala, da coordenação motora) em relação direta com sua
concentração sanguínea.
Alguns desportistas utilizam o álcool para
amortecer a função psicomotora, diminuindo o tremor das mãos. Assim sendo, o
uso de álcool tem sido prevalente em provas de tiro de precisão, arco e flecha,
e tiro com rifle. Contudo, apesar do potencial teórico específico para a
melhora do desempenho, a maior parte das pesquisas indicam que o álcool, na
melhor das hipóteses, não proporciona qualquer benefício ergogênico; na pior
das hipóteses, pode desencadear efeitos colaterais perigosos que deterioram
muito o desempenho (efeito ergolítico) (McArdle & Katch, 2002).
Na corrente sanguínea, o álcool exerce uma ação
curiosa sobre a hemoglobina. Por um mecanismo diferenciado, torna a combinação
da hemoglobina com o oxigênio muito mais estável do que a normal. Isto resulta
como conseqüência que a hemoglobina não é reduzida nos tecidos tão depressa
como convém. A sua combustão não é, portanto, perfeita. Dessa forma, em falta
de oxigênio dentro da célula, a molécula de gordura não é metabolizada
(quebrada) normalmente, pois para que os ácidos graxos possam ser catabolizados
é necessária a presença de oxigênio. Como este não foi reduzido aos tecidos
como deveria, em função da ligação estável na hemoglobina causada pelo álcool,
isto torna um dos fatores pelos quais as pessoas que ingerem muito álcool tem
dificuldade em quebrar a gordura corporal e emagracer.
Esta afirmação pode confirmar-se ainda pelo fato de
que, o organismo tendo preferência pelos compostos carboidratos para a geração
de energia, acaba utilizando o álcool como preferencial pela facilidade de
penetração deste dentro da célula. A gordura, dessa forma, fica preservada (Uba
Chupel, 2009).
Apesar destes efeitos (negativos) poderem variar
entre os indivíduos, eles se tornam evidentes em uma relação dose-resposta com
níveis sanguíneos do álcool superiores a 0,05 g/dl.
Na perspectiva fisiológica, o álcool prejudica a
função cardíaca. Em um estudo, a ingestão de 1g de álcool por kg de peso
corporal durante 1 hora elevava seu nível sanguíneo para mais de 0,10 g/dl.
Esse nível, observado frequentemente entre os que “bebem socialmente” deprimia
agudamente a contratilidade miocárdica. Para o metabolismo, além da alteração
na forma da hemoglobina, o álcool deprime a capacidade do fígado para a síntese
de glicose a partir de fontes diferentes dos carboidratos através da
gliconeogênese. Esses efeitos poderiam deteriorar profundamente o desempenho
nas atividades aeróbicas de alta intensidade que dependem maciçamente da
capacidade cardiovascular e da energia proveniente do catabolismo dos
carboidratos (McArdle & Katch, 2002).
Concluindo
Além de danos aos sistemas psicológicos e
fisiológicos aos indivíduos ditos como “normais”, o álcool prejudica
drasticamente o desempenho em exercícios físicos, deprimindo inúmeras funções
metabólicas do organismo. O álcool exagera o efeito desidratante do exercício
físico em ambientes quentes, por atuar como um poderoso diurético deprimindo a
liberação do hormônio anti-diurético. Por causa da ação do álcool como
vasodilatador periférico, não deveria ser consumido durante a exposição ao frio
extremo nem para facilitar a recuperação após uma hipotermia.
A conclusão de uma declaração de princípios do
Colégio Americano de Medicina Desportiva sobre o uso de álcool nos desportos é
tão válida atualmente como ao ser publicado em 1982:
- o álcool não aprimora e pode até reduzir a força, a potência, a velocidade, a endurance (resistência) muscular local e a endurance cardiovascular.
- o álcool não aprimora e pode até reduzir a força, a potência, a velocidade, a endurance (resistência) muscular local e a endurance cardiovascular.
Referencial
- McArdle W. Katch F. Katch V. Fundamentos de
Fisiologia do Exercício. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2002
- Tesouros da Juventude – Volume nº 3, pg 1373.
- Uba Chupel, M. Efeitos do Álcool no Metabolismo Energético. Projeto de Pesquisa da Secretaria Municipal de Educação, Saúde, Cultura e Esporte – Três Barras – 2009.”
- Tesouros da Juventude – Volume nº 3, pg 1373.
- Uba Chupel, M. Efeitos do Álcool no Metabolismo Energético. Projeto de Pesquisa da Secretaria Municipal de Educação, Saúde, Cultura e Esporte – Três Barras – 2009.”
Texto da página de internet FISIculturismo.com
Matheus Uba Chupel é graduado em Educação Física e tem pós-graduação em Exercício Aplicado à Saúde e em Treinamento Esportivo.
Matheus Uba Chupel é graduado em Educação Física e tem pós-graduação em Exercício Aplicado à Saúde e em Treinamento Esportivo.
Fonte:
http://www.zonaalvoassessoria.com/
Para os membros e admiradores do nosso grupo.
Finalmente o modelo da nova camisa do grupo ficou pronto e será apresentado a todos vocês agora. A mesma custará R$ 125,00 ML e R$ 115,00 MC. Desta vez criamos também uma bermuda que custará R$ 140,00. A encomenda só se dará após o recebimento de 50% do valor e a os outros 50% deverá ser pago no ato da entrega. Estas camisas assim como as do modelo 2014 são confeccionadas pela a ASW e tem Fator 50 de Proteção UV, as camisas estarão disponíveis nos modelos de manga longa ou manga curta. Os pedidos devem ser feitos até o mês de dezembro. O lançamento oficial da mesma se dará na 5ª trilha da Paixão em 25/03/16. Espero que um bom número de ciclistas adquira a sua camisa, até porque temos muito tempo para juntar o valor em dinheiro. Tenho certeza de que se não todos, mas a grande maioria irão gostar do novo modelo. Quem desejar já pode encomendar a sua.
Qualquer duvida chamar do PV ou WTAS (81) 99223-5789 Amaro Neto Araújo.
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Excelente matéria e cá para nós eu achei que seria uma das que teria maior número de mensagens ou comentário mas ao contrário até agora só foi postado o meu, isso é uma pena porque este blog tem um diferencial aos demais que é justamente o grande número de comentários em quase todas as matérias mas se isso não aconteceu nesta é porque a galera não está muito a fim de se preocupar com os estragos que o álcool faz no seu corpo.
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