Para
quem esta no mundo das bkes mais elaboradas muitas vezes se pega meio fora da
conversa quando os iniciados começam a falar de caixa de direção, coroa com 32
dentes, etc. Para dar uma ajuda a estes iniciantes elaboramos um beabá de uma bicicleta.
Assim você saberá pra lado da bike olhar quando o assunto for roda livre, por
exemplo.
QUE BICICLETA SE DEVE COMPRAR?
# REGRA ZERO!: Teste muitas bicicletas antes de optar por um modelo.
# REGRA n° 1: O barato sai caro e cansa fácil. Se a marca da bicicleta for apenas um
adesivo colado ao quadro, pense bem no que vai fazer.
# REGRA n° 2: custo x benefício é a pergunta e será a resposta.
# REGRA n° 3: Poucos podem ter uma Ferrari, mas qualquer um pode comprar uma bicicleta decente.
Uma boa compra é trabalhoso, mas vale a pena
1. antes de mais nada, converse com vários ciclistas experientes
2. tenha claro qual o uso que será dado à bicicleta
3. teste o maior número de bicicletas que puder
4. faça uma pesquisa de mercado nas bicicletarias
5. pense em gastar 10% a mais; nunca 10% a menos
6. uma boa bicicletaria permite um breve teste
7. bicicleta ruim é a primeira causa do desestímulo ao uso da bicicleta
8. entre duas bicicletas semelhantes? a que tenha rodas melhores!
9. exemplo: se o selim não agradar, negocie a troca com a bicicletaria
A margem de lucro das bicicletarias costuma ser apertada, mas a qualidade de serviço não.
Dividimos a bike em três partes: Quadro e conjunto
de direção, rodas e grupos de comando e freios. Esta divisão visa também a
ajudar a quem esta pensando em montar sua própria bike, pois esta é uma maneira
objetiva de comprar as peças.
Quadro
O quadro pode ser considerado a parte mais
importante da bike. Não só pelo visual que ele pode dar a sua magrela, mas
porque se ele não estiver adequado a você o problema pode ser grande. Na hora
de escolher um você deve proceder da mesma maneira que escolhe uma roupa. Além
de bonita ela deve servir e te deixar confortável, ou você escolhe uma calça
que te deixa encurvado. O quadro é a mesma coisa, se for pequeno você irá
pedalar como um corcunda.
A primeira coisa, a saber, na hora de pedir um em
uma loja é o número do quadro. Este é dado em polegadas. Para adultos, vai de
17” para mais de vinte. Além do tamanho o desenho também influi. Mas para dar
um guia básico em poucas linhas, para pessoas de cerca de 1,60 m de altura, o
tamanho indicado é o 17, para 1,70m o 19 e para pessoas de 1,80m pra cima, os
de 20” ou maior são os indicados. Tendo isso na cabeça, você já saberá que
tamanho de quadro experimentar. Isso mesmo, tem que ver “se cai bem”, pois o
tamanho das suas pernas, tronco e braços também influi na escolha. As vezes uma
marca de quadro que tem lá seu desenho, pode ser muito linda aos seus olhos,
mas nada agradável ao seu tronco. Experimente nas lojas, bikes dos amigos ou onde
você puder.
Um outro detalhe é o ângulo da roda dianteira em
relação ao quadro, que define a distância entre eixos. Quanto mais curto esta
distância, a bike fica mais ágil para trilhas estreitas, daquelas cheias de
árvores e pedras. Com a roda mais encaixada no quadro, a bike fica mais arisca
também. Do lado contrário, se o ângulo for mais aberto a bike faz curvas mais
abertas, mas fica mais confortável para passeios longos, como cicloturismo.
Veja que tipo de uso você quer fazer da sua magrela antes de gastar os tubos
num quadro.
Bikes Speed:
O engenheiro suíço Wilfried Hüggi, que consiste no tamanho do cavalo x 0,65 cm = TAMANHO D QUADRO!!!
Ex.: Um ciclista que tem o cavalo na altura de 83 cm, deverá se adaptar melhor ao quadro de tamanho 54, já que 83 X 0,65 = ~54.
Mountain bikes:
consiste no tamanho do cavalo ÷ 2,54 - 14 = TAMANHO DO QUADRO EM POLEGADAS !!!
Exemplo: 83cm : 2,54 = 32,67 polegadas. Subtraindo 14 de 32,67 temos o valor 18,67 polegadas. O quadro a ser escolhido, seria então um de 18.5.
A altura é o mais importante no quadro. O comprimento pode ser ajustado trocando-se a mesa. O mercado oferece opções de mesa que vão dos 7 aos 14 cm, com incrementos de 0,5 em 0,5 cm.
Atenção: Canotes de selim e mesas têm marcações que indicam o limite de regulagem. Não ultrapasse os limites! Se na sua bike esses limites ficarem expostos é sinal evidente que a bike está pequena para você.
Bikes Speed:
O engenheiro suíço Wilfried Hüggi, que consiste no tamanho do cavalo x 0,65 cm = TAMANHO D QUADRO!!!
Ex.: Um ciclista que tem o cavalo na altura de 83 cm, deverá se adaptar melhor ao quadro de tamanho 54, já que 83 X 0,65 = ~54.
Mountain bikes:
consiste no tamanho do cavalo ÷ 2,54 - 14 = TAMANHO DO QUADRO EM POLEGADAS !!!
Exemplo: 83cm : 2,54 = 32,67 polegadas. Subtraindo 14 de 32,67 temos o valor 18,67 polegadas. O quadro a ser escolhido, seria então um de 18.5.
A altura é o mais importante no quadro. O comprimento pode ser ajustado trocando-se a mesa. O mercado oferece opções de mesa que vão dos 7 aos 14 cm, com incrementos de 0,5 em 0,5 cm.
Atenção: Canotes de selim e mesas têm marcações que indicam o limite de regulagem. Não ultrapasse os limites! Se na sua bike esses limites ficarem expostos é sinal evidente que a bike está pequena para você.
Mesa e guidão
A mesa é a ligação entre o garfo e o guidão. Mais
que somente uma ligação, ela é o ajuste fino do tamanho do quadro com relação
ao tamanho do seu tronco. Outro ajuste que a mesa proporciona é na altura do
guidão, o que influi na distribuição de peso do corpo entre o selim e as mãos.
Este detalhe é muito importante para quem quer fazer viagens de bike. Estar
“deitado” mais à frente, pode ser muito bom para subidas de trilhas, mas em uma
viagem de centenas de quilômetros, complica e muito. A ideal é sempre
distribuir o peso entre em selim e guidão visando o equilíbrio entre conforto e
desempenho.
A escolha do guidão é definida pelo uso que se vai
dar a bike. Se for passeio, todos praticamente servem, alguns podem ajudar na
elevação do apoio das mãos para equilibrar na distribuição de peso. Agora se
for fazer down hill, a resistência deve ser levada muito em conta.
Suspensão ou garfo
Se você tiver a certeza absoluta de que só vai
pedalar em asfalto liso toda a sua vida, o garfo é a melhor opção: Mais leve e
muito mais barato. Agora, se você já for subir e descer de calçada, pedalar por
terrenos irregulares, não tem como fugir de uma suspensão dianteira: A
segurança e o conforto aumentam.
A principal função do amortecedor é manter o pneu
no chão aumentando a segurança nas descidas em trilhas de terra. Poupar os
braços é uma conseqüência. Hoje, dificilmente alguém monta uma MTB sem
suspensão dianteira. Neste item, existem opções a serem feitas.
São basicamente três tipos: elastômetro, óleo e ar.
A mais comum e largamente usada é a primeira. Como sempre a escolha passa pelo
uso que você pretende dar à bike. Para passeios pelo campo e cicluturismo, as
de elastômetro resolvem muito bem o problema. Este tipo requer pouca manutenção
e não te obriga a levar um tubo com ar comprimido na mochila. Se o uso for em
DH ou em trilhas muito intensas, pode-se optar pelas outras duas. Estas duas
últimas têm uma eficiência maior em situações extremas, mas requerem mais
cuidados. Na de ar, por exemplo, calibragem constante.
Outra coisa importante nas suspensões é o tamanho
do curso que ela flexiona. Esse valor tem a ver com a pancada esperada para
suas descidas e também tem que estar de acordo com o quadro. Os quadros são
desenhados tendo em mente um valor de curso: 80, 100, 120, mm. Verifique o
indicado para o quadro que você escolheu nas informações do fabricante.
Quanto à suspensão traseira, ela tem a mesma função
de manter a roda no chão, mas só é indicada para down hill. Ela ajuda muito
pouco em melhorar o conforto do seu traseiro junto ao selim. É melhor
economizar a grana e investir num selim e uma bermuda de primeira linha. E olha
que vai sobrar muita grana. Além do mais, nas subidas, o movimento de sobe e
desce proporcionado pela suspensão traseira, rouba energia que deveria te
empurrar para cima do morro. E em viagens não dá pra colocar o alforje.
Caixa de direção
Com esse nome até parece algo de outro mundo, mas
não passa de duas “arruelas” com rolamentos que fazem o cano da suspensão girar
no quadro de maneira suave ao mesmo tempo em que a mantém presa. Parece
contraditório, fixar e girar, mas é justamente o que ela deve fazer. Manter a
suspensão no seu lugar sem tirar o movimento para os lados que te possibilitam
direcionar a roda.
A fixação no caso de suspensão se da com os anéis
que envolvem o cano. Estes anéis são pressionados por uma “aranha” que vai
acima da mesa e se agarra na parte interna do cano travando tudo. A pressão
deste conjunto tem que ser tal para deixa a roda virar, mas sem jogo. Uma
maneira de saber se o conjunto esta solto é, se ao frear a roda da frente, a
bike começar a trepidar.
Uma outra dica que cabe aqui. O cano da suspensão
pode ser usado para regular a altura do guidão. Geralmente o cano precisa ser
cortado, mas você usar este corte para ajustar a altura do conjunto de direção.
Quanto mais alto ficar, mais anéis você devera colocar. Uma maneira de você já
saber de antemão que tamanho cortar é experimentar bikes alheias e contar
quantos anéis tem a que mais lhe ficou confortável.
Se o quadro é a estrutura da bike que deve lhe
vestir com conforto, o sistema de câmbio e freio poderia ser considerado o
coração da sua bicicleta. É com ele que você vai ritmar suas saídas ao mundo
sobre duas rodas. As opções são muitas, e só pela variação de preço entre os
vários modelos já se pode afirmar que você terá muito que pensar e ponderar
para escolher. Há sempre aquela máxima de que quanto mais caro melhor, mas isso
só cabe pra quem tem dinheiro sobrando e não quer esquentar a cabeça. Se este é
seu caso, pode parar de ler aqui e ir a uma loja e pedir um Deori XTR ou um
SRAM x.10 que tá resolvido. Mas prepare-se para gastar por volta de dois mil
reais só neste item. Cada sistema é projetado para um tipo de uso, mais uma
vez, você precisa saber até onde quer ir com sua magrela antes de decidir que
sistema escolher.
Se bem que esse item, como coloquei, é composto de
um monte de pequenas pecinhas que fazem suas pernas renderem mais que o dobro
numa subida e seus dedos muito mais poderosos na freada ao fim de uma serra
maravilhosa. A principal preocupação na hora de escolher um grupo é a
segurança. Não só pela qualidade dos freios, mas segurança também vem da
resistência dos cubos para que você não fique com a roda bamba no meio de uma
viagem.
Pedivela
Há duas coisas sobre este componente onde você vai
depositar todas suas energias para rodar o mundo: tamanho das coroas e tamanho
da alavanca. Quanto maior a haste e menor as coroas, mais rendimento de força
você terá. O contrario te dará mais velocidade e mais músculos nas pernas. Uma
outra coisa que você poderá levar em consideração é o peso de todo sistema.
Hoje em dia, há pé de vela com o movimento central integrado e todo oco para
aliviar o peso.
Movimento central
É um rolamento onde o pé de vela é colocado e em
torno do qual você irá girar suas pernas. O importante desse item é você
observar o diâmetro certo no seu quadro e buscar um que seja selado, pois esta
parte da bike sempre esta cheia de areia e água.
A colocação deste carinha é também bem delicada, as roscas são muito precisas para que o movimento circular do pedalar não o solte. Qualquer folga ali faz aparecer um barulho que deixa você e amigos que estão pedalando ao seu lado de saco cheio com meia hora de pedal.
A colocação deste carinha é também bem delicada, as roscas são muito precisas para que o movimento circular do pedalar não o solte. Qualquer folga ali faz aparecer um barulho que deixa você e amigos que estão pedalando ao seu lado de saco cheio com meia hora de pedal.
Catraca
Ela é responsável pelas relações das sete, oito ou
nove marchas intermediárias de cada opção das coroas da frente. Uma bike com 24
marchas, nada mais é que oito opções para cada uma das três coroas da frente.
Mas aqui vale uma observação de que nem sempre quanto mais marchas, mas leve é
pedalar. O que define a relação de força é o raio da coroa da frente com o raio
da traseira. Essa relação também é expressa em números de dentes das coroas.
Quanto menor o raio no pé de vela e menos dentes, e maior o raio traseiro, com
mais dentes é mais leve a bike. Existem catracas com uma coroas super-wide só
para aquela subidas malucas que a gente inventa fazer carregado com 20 quilos
no alforje.
Cambio dianteiro
Esta parte é composta de uma braçadeira uma mola e
uma guia que faz a corrente mudar de coroa no pé de vela. Apesar de uma
aparência simples, a precisão de um bom sistema pode fazer a diferença na hora
de engatar uma marcha mais leve no começo de uma subida, ou até desregular
menos em condições extremas de chuva e lama.
Esta é uma regra geral para o aumento de preço dos
modelos: precisão em condições adversas. Situação comum em competições de MTB.
Se você não pretende entrar nessa seara, já pode economizar um pouco.
Câmbio traseiro
Este sim é bem mais complexo que seu primo que vai
o meio da bike. Ele é responsável por levar a corrente precisamente de uma
coroa para outra na catraca. E é ai que um câmbio bom e bem regulado ajuda no
conforto de seu passeio. Câmbios de plástico tendem a desregularem com muita
facilidade e sob sujeira de areia de uma praia ou lama te deixa doido querendo
trocar marcha sozinho enquanto você esta se desmanchando para subir uma
ladeira.
Se você for só pedalar no parque perto de casa em
dias de sol, um câmbio simples resolve muito bem suas necessidades. Agora, se
você já pensa em pegar uma trilha de terra em passeios de um dia, um que já
tenha os componentes de aço ou alumínio é o mais indicado. E observe que os
câmbios médios, tipo Alívio e X.5, não são tão caros pelo conforto que
proporcionam. Agora se você é fã de relógios suíços e gosta de ver sua bike
trocar as marchas com a mesma precisão, pode botar a mão no bolso e partir para
a turma dos mil reais.
Comandos
Sobre os comandos de cambio podemos destacar que
eles são de dois sistemas, rapid-fire e ..... Agora já há uma variação que
agrupa o freio com a toca de marchas no mesmo local. Para trás freia, para
baixo e pra cima troca as marchas. Então aqui vai mais de gosto do biker
escolher o sistema que mais lhe agrada. A facilidade de manutenção também deve
ser levada em conta para quem quer sair em viagens.
Cubos
Hoje existe a venda dois sistemas de cubos:
rolamento e esferas. Os sistemas de rolamentos, por serem blindados, dão a
impressão de serem mais resistentes. Mas junto com essa resistência vem o peso.
Por outro lado, os fabricantes dos outros modelos conseguiram avançar muito a
ponto de aliarem leveza e resistência sem deixar nada a desejar. E ainda, esse
tipo de construção permite a troca parcial do sistema, o que faz dobrar a vida
útil com um pequeno gasto após dois ou três mil quilometro rodados.
Os cubos que integram as bikes vendidas em mercados
agüentam no máximo mil quilômetros, isso sem muito tranco. Portanto, projete
sua quilometragem anual e você saberá o que comprar.
Freios
Aqui esta uma das mais acaloradas discussões dos
últimos tempos em passeios de bikers: Disco ou V-break. Ainda existe um sistema
mais simples, mas nem vamos abordar aqui, pois o preço de um v-break simples é
ridículo frente a segurança que ele oferece. Hoje, se você quer segurança e
praticidade tem que ser de v-break pra cima.
Antes de discutir se vale a pena colocar um freio a
disco. Devemos dizer que dentro do sistema V temos vários modelos com
sofisticações que fazem muitos ainda resistirem em trocar para disco. Um
exemplo é o Deori XT que tem todo um aparato de balanços para fazer a sapata de
borracha encostar precisamente paralela ao aro. Isso torna a frenagem macia e
segura. Outros V podem pegar em ângulos diferentes e aí exigem mais força ou
sensibilidade dos seus dedos para trazer maciês e precisão na hora H.
Os freios a disco chegaram para ficar, pois mesmo
sob barro intenso resolvem bem o problema. São mais precisos e macios que os
outros, mas alguns ciclistas dizem que para se ter o melhor de um freio a disco
tem que ser o hidráulico.
Eles são fornecidos com o acionamento a cabo ou a
óleo. Por via hidráulica o freio funciona bem melhor, mas o galho é que caninos
de óleo passando por um quadro de bike que passar por entre rochas de uma
trilha sempre podem se encontrar de forma inesperada, e aí, vai-se o seu super
sistema de freio. Então mais uma vez, observar o que você pretende fazer com
sua bike e o quanto longe você pretende ir de uma oficina de bike pode fazer
diferença. É pensando justamente nisso que cicloturistas preferem cabos. Eles
são facilmente carregados com sua câmara extra e você mesmo pode trocar caso
algo de errado no meio da Chapada Diamantina. E convenhamos, para quem pretende
pedalar a uma média de 13 km/h. Um freio simples já resolve o problema.
Corrente
A corrente parece tudo igual, mas para cada modelo
de grupos, uma corrente é indicada. Basicamente o que difere é a resistência. A
corrente é forçada não só no sentido da tração, mas lateralmente também. Quando
você usa as marchas das pontas na catraca a corrente pode ficar em diagonal.
Todo este esforço desgasta. Uma corrente bem usada sai da bike mais extensa do
que quando entrou. Portanto uma corrente certa é fundamental. Outro detalhe, as
correntes vêm geralmente maiores do que necessária. Isto, porque há diferenças
do tamanho das coroas. Para colocá-la, você talvez tenha que tirar alguns
gomos.
Uma parte importante das rodas á foi mencionada no
item anterior, os cubos. Isto porque, você pode comprá-los no grupo, o que pode
gerar alguma economia do que comprar tudo separado.
A partir dos cubos montamos as rodas com o aro e os
raios. Depois, é só revestir com um pneu para o seu tipo de passeio e sair por
aí. Vamos ver o que avaliar em cada componente.
Raios
Além de estruturar as rodas, os raios são
responsáveis pelo alinhamento da bike. Os raios podem ser de aço comum ou Inox,
claro que o de inox é bem superior. Os terminais para fixação no aro são de
alumínio. O ideal para quem quer ir a todos os lugares, pegar chuva e praia com
a sua magrela é usar os de inox. A sua resistência, além de evitar
quebras bobas, ajuda a evitar desajustes. Principalmente em viagens com carga a
mais na roda traseira.
A montagem de uma roda requer uma certa perícia e
equipamento certo para isso. Aquele ajuste que vemos o pessoal dar de vez
enquando é apenas quando a sapata esta pegando no aro em algum ponto. Esse
ajuste serve para quando estamos a campo, mas se os raios não se acertam mais é
melhor levar para uma revisão
Aro
O aro é uma peça na qual você não deve economizar.
Relativamente barato em relação ao resto da bike, ele simplesmente estraga uma
viagem se resolver dar problemas. Antes de escolher pelo jeitão invocado que
ele pode dar a sua bike, observe que tipo de alumínio é utilizado na
fabricação. Principalmente se você optar por v-brake. Pedalar com lama e areia
desgasta, e muito, as paredes de um aro. Portanto, muita atenção antes de sair
em viagem com aros cavadinhos nas laterais.
Outra característica para resistência dos aros são
as paredes duplas. Isso já é algo definitivamente incorporado na tecnologia dos
aros, mas não custa repetir. Aro sem parede dupla é furada, literalmente, pois
basta a fita interna andar um pouco e lá se vai a câmara de ar.
Pneu
Assim como os câmbios, você vai encontrar pneus de
bike de 20 a 200 reais. E como dizem os ingleses, você recebe pelo que paga.
Hoje em dia há muita tecnologia agregada aos pneus de bicicletas, a melhor
maneira de escolher um é conversar muito com companheiros de pedal a cada parada
de um passeio.
Duas coisas velem ser lembradas. Se você anda muito
em asfalto, rodantes mais finos ajudam no desempenho.
Se vai se enfiar mais em areia, um mais largo pode
ajudar. Cada fabricante propagandeia seu pneu pelo uso que se pode dar a ele. A
outra coisa, é que, os mais baratos não suportam pressões a mais da
recomendada. Verifique que alguns vêm com a indicação de 40 a 60 libras de
calibragem, outros só 45. Estes que só tem uma calibragem, não devem ser
forçados, pois as paredes laterais do dito podem esgarçar e você vai ficar com
a bike bamba. Isso se ao estourar em uma descida.
Hoje em dia um pneu em torno de 60 reais já dá uma
boa qualidade para seu passeio, mas já ouvi relatos de borrachudos de mais de
100 reais que fazem milagres em estradas de terra. Fazem você ficar grudado ao
chão sem roubar energia da rolagem.
Câmara de ar
Só é lembrada quando cutucada. O que podemos dizer
é que, você deve ter sempre uma de reserva. E lembrar que para evitar
pequenos furos, deve-se usar uma fita protetora no aro de qualidade. O
custo desta fita é ridículo para o que ela evita. Outro acessório que evita
bobeiras é o Mr Tuff, uma fita colocada entre a câmara e o pneu. Ela evita
pequenos furos bobos. Principalmente se o pneu utilizado for do tipo misto,
liso no meio. Esta parte lisa ajuda em estradas, mas um mínimo caco de vidro
pode te atrasar o passeio sem o Mr. Tuff.
CONVITE
Queremos convidar você a sair da rotina praticando um esporte sudável e em boa companhia. Se você assim como nós gosta de apreciar a natureza e de cuidar da sua saúde então junte-se a nós. Durante este mês você terá várias oportunidades de pedalar conosco, confira no calendário abaixo em qual pedal você se encaixa.
ATENÇÃO
Foi sugerido por alguns ciclistas uma alteração no horário da saída e também no roteiro, esta sugestão está sendo votada e amanhã a tarde será divulgado aqui no blog, lá no face e no WhatsApp o resultado e caso a maioria concorde o novo horário de saída será as 06:00 e o roteiro será IDA - Bica do Bitury e VOLTA - Sanharó/Seerra dos Patos.
CALENDÁRIO OFICIAL DE PEDAIS
COMUNICADO IMPORTANTE
ResponderExcluirAtenção, você que faz parte deste grupo e e vai fazer parte da equipe que vai participar desta terceira edição da nossa Pedalada da Independência. No decorrer da semana houve uma sugestão de alteração de horário e também de roteiro, contudo, até o presente momento a quantidade de ciclistas que se manifestaram a favor destas alterações não representou a maioria e sendo assim será feita uma alteração apenas em, relação ao horário que passa a ser o seguinte: CONCENTRAÇÃO A partir das 05:30 e saída as 06:00 em ponto. Quem não concordar pode procurar os demais colegas de pedal posteriormente ou manifestara a sua opinião nos diversos meios de comunicação a nosso dispor, mas vale aqui lembrar que quase ninguém se manifestou sobre ser a favor ou contra e sendo assim fica mantido o roteio tradicional, goste quem gostar e participe quem quiser. Para não saírem por ai falando que está havendo algum tipo de favoritismo dentro do grupo eu Geovane, quero deixar aqui bem claro e registrado que, ninguém é obrigado a nada dentro do grupo e portanto só vai seguir o roteiro tradicional quem assim desejar, quem não concordar e desejar seguir por outro e em outro horário está mais do que liberado e não será criticado, mas que fique aqui bem claro que, o horário e o percurso a ser seguido amanhã é o que foi pré determinado.
NOTA IMPORTANTE
ResponderExcluirde acordo com a vontade da maioria fica mantido o roteiro original e já de tradição: IDA por Serrinha e VOLTA pela Bica do Bitury, mas a concentração será a partir das 05:30 e a saída as 06:00 devido ao tempo que está mudando.