domingo, 3 de fevereiro de 2013

CICLISMO - RIO 2016

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Presente no programa olímpico desde a primeira edição dos Jogos da Era Moderna, em 1896, em Atenas, o Ciclismo ganhou força como esporte a partir das constantes modernizações nas bicicletas. De acordo com historiadores, a primeira prova oficial data de 1868 e aconteceu no Parque Saint Cloud, nos arredores de Paris – o vencedor foi o inglês James Moore.
Na capital grega, o ciclismo foi representado por provas de Pista, no velódromo, e uma de Estrada - um trajeto de 87 quilômetros de ida e volta entre Atenas e a cidade de Maratona. Hoje em dia, quatro disciplinas compõem o programa esportivo: BMX, Estrada, Mountain Bike e Pista.
Enquanto o Ciclismo de Pista e o de Estrada têm disputas desde 1896, cem anos depois o Mountain Bike entrou para o programa olímpico, em Atlanta (Estados Unidos). Já o BMX é ainda mais novato: teve suas primeiras medalhas distribuídas nos Jogos de 2008, em Pequim, na China.
Cada uma das disciplinas possui uma bicicleta própria, com características específicas de peso, marchas, freios, tipo e tamanho de quadro, conforme as exigências das provas de cada modalidade determinadas pela Federação Internacional de Ciclismo (UCI). O Brasil estrou no ciclismo olímpico no ano de 1936, em Berlim.

O Ciclismo BMX é a disciplina mais nova em disputa nos Jogos Olímpicos – teve sua estreia em Pequim, no ano de 2008. O esporte surgiu no final da década de 1960, na Califórnia, de carona na onda do motocross em todo o território americano. Inspirados nos circuitos de rampas de terra e repletos de obstáculos, crianças e adolescentes construíam pistas nos quintais e terrenos perto de suas casas, e daí nascia o Bicycle Moto Cross, ou BMX.
Por ser de baixo custo, logo se tornou uma febre. E nos anos 70 surgiu a primeira federação para gerir o esporte, nos Estados Unidos. Conforme as corridas vinham se tornando mais populares, chegavam também a outros continentes. A Europa passou a praticá-lo no início da década de 80.
A Federação Internacional de BMX surgiu em 1981, e no ano seguinte foi realizado o primeiro Mundial da disciplina. No ano de 1993, passou a ser gerido pela União Ciclística Internacional (UCI). As bicicletas têm apenas uma marcha e um freio, rodas aro 20, e quadro resistente para aguentar as subidas, descidas, rampas e obstáculos das pistas.
O único evento do Ciclismo BMX em Jogos Olímpicos é o Supercross. Os participantes largam de uma rampa de dez metros, disputando diversas baterias, com oito ciclistas cada, e duração de aproximadamente 40 segundos. Os quatro melhores vão avançando de fase até a final. A pista tem uma pequena diferença de extensão: é de 470 metros para homens, e 430 para mulheres.

Uma das disciplinas mais antigas do Ciclismo, a prova de Estrada foi disputada pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de 1896, com um percurso de 87 quilômetros entre Atenas e Maratona que começava e terminava na capital grega, sede daquela edição. O trajeto foi o mesmo da prova do Atletismo, mas sobre duas rodas.
No entanto, a disciplina não esteve presente nos três Jogos seguintes: Paris, em 1900, Saint Louis (Estados Unidos), no ano de 1904, e na edição de 1908, em Londres. Apesar disso, o ciclismo só ganhou força ao longo dos anos, principalmente na Europa – países como Alemanha, Holanda, Suíça, Espanha e Itália estão entre as potências mundiais.
As bicicletas usadas no Ciclismo de Estrada são mais leves, com quadros de carbono, e materiais que fazem com que o peso mínimo não passe dos 6,8 kg. O guidão é baixo por questões aerodinâmicas, para que o ciclista possa economizar energia e ganhar mais velocidade no percurso. As bicicletas atuais contam com até 20 marchas, utilizadas para todos os tipos de trechos, como montanhas, descidas e linhas retas.
O atual programa olímpico desta disciplina do Ciclismo é formado por quatro provas (duas para homens e duas para mulheres). Uma delas é a de Estrada, em que vence quem terminar primeiro o percurso, de aproximadamente 250 quilômetros para homens e 140 quilômetros para as mulheres – no feminino, a prova só entrou no programa dos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles. Todos os competidores largam juntos, e quem cruzar a linha de chegada primeiro fica com a medalha de ouro.
No ano de 1996, em Atlanta, ingressaram no programa de competição os eventos de contrarrelógio tanto para homens como para mulheres, em que cada corredor tem de percorrer um trajeto em torno de 46 quilômetros (masculino) e 32 quilômetros (feminino) no menor tempo possível. Cada participante larga individualmente a cada 90 segundos.

O Ciclismo de Pista é realizado desde os Jogos Olímpicos de 1896, os primeiros da Era Moderna, e que foram disputados em Atenas, na Grécia. A disciplina está presente desde então, e só não teve provas na edição de 1912, em Estocolmo, capital sueca – quando aconteceu apenas a disputa de Estrada.
Desde as primeiras competições oficiais, em 1870, os ciclistas competiam em ginásios fechados com pistas de madeira, que lembram muito os velódromos utilizados nos dias de hoje. O ambiente permitia que a competição fosse disputada sem restrição meteorológica – e ainda agradava seus promotores, que podiam cobrar ingresso para que os espectadores assistissem às corridas.
No Ciclismo de Pista, as bicicletas são projetadas para alcançarem o máximo de velocidade possível, e curiosamente não possuem marchas e nem freios, já que parar repentinamente durante uma prova representaria um grande risco de acidentes na pista.
Apesar de o Ciclismo estar a tanto tempo em disputa, as mulheres só começaram a participar em 1988, em Seul, na Coreia do Sul, em provas de Velocidade.
O programa olímpico da disciplina conta com dez eventos, sendo cinco para homens e cinco para mulheres: Velocidade, Velocidade Por Equipes, Keirin, Perseguição Por Equipes e Omnium. A prova de Omnium, estreante em Jogos Olímpicos em Londres, é parecida com o decatlo e o heptatlo: os ciclistas disputam seis provas de contrarrelógio, pontos, perseguição e corrida, e recebem pontos de acordo com o seu desempenho. Ao final, o participante que obtiver a menor pontuação acumulada é o vencedor.

O Mountain Bike é uma disciplina do Ciclismo que também ingressou tarde no programa olímpico. Desde os Jogos de 1996, em Atlanta, homens e mulheres participam da prova de Cross Country, em um terreno com subidas, descidas e trilhas.
A disciplina tem sua origem na Califórnia. Foi neste estado americano que, na década de 1970, alguns ciclistas que buscavam algo diferente das disputas de estrada começaram a fazer trilhas em montanhas e estradas de terra. Membros de um clube nos arredores de São Francisco criaram uma competição entre os anos de 1976 e 1979, perto da Ponte Golden Gate, gerando interesse pela disciplina.
O primeiro campeonato nacional do esporte aconteceu nos Estados Unidos, em 1983. Sete anos depois, impulsionado pela popularidade criada na Austrália e na Europa, foi realizado o primeiro Mundial reconhecido pela União Ciclística Internacional (UCI). A estreia no programa olímpico foi em Atlanta, e a prova segue sendo disputada desde então.
Apesar de ambas as competições serem ao ar livre, a bicicleta do Mountain Bike apresenta diferenças significativas em relação à de Estrada: os pneus são mais largos, há amortecedores traseiros e dianteiros para melhor absorção do impacto nos circuitos, e seu material é muito mais resistente, mas sem comprometer o peso da bicicleta, que gira em torno de 8 a 9 kg.
No Cross Country, a prova tem um tempo máximo de duração, que varia entre 1h30min e 1h45min, sendo o número de voltas calculado pelo tempo por volta da categoria masculina e feminina. Os participantes precisam completar um número pré-estabelecido de voltas, e o primeiro a terminar é o vencedor.


ÚLTIMAS NOTÍCIAS  DO CICLISMO INTERNACIONAL 
Diretor de agência mundial antidoping acusa Armstrong de mentir em entrevista.

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Na dia 14 de janeiro deste ano, em entrevista à famosa apresentadora americana Oprah Winfrey, o ex-ciclista Lance Armstrong confessou ao mundo que utilizava substâncias ilícitas para melhorar seu desempenho nas provas e que fez uso desse recurso no período entre 1999 e 2005, no qual foi sete vezes campeão da Volta da França - principal disputa do esporte -.
Apesar das declarações, a suposta versão do americano parece não ter sido suficiente para Travis Tygart, diretor executivo da principal agência antidopagem do mundo, a USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos, em português). Em entrevista a rede CBS, dos EUA, Tygart acusou Armstrong de mentir em diversas questões importantes da conversa com Oprah.
O diretor ainda afirmou que ofereceu um prazo para Armstrong, no qual o ex-ciclista teria até o dia 6 de fevereiro para "cooperar plena e sinceramente" com as autoridades e admitir todos os seus atos, inclusive a dopagem nos anos de 2009 e 2010 em que ele havia negado o uso das substâncias, apesar dos diversos exames terem provado o contrário. Caso Armstrong aceite a condição, a anulação da sua suspensão definitiva do esporte seria algo possível.
"Ele usou muito EPE (ou eritropoetina, que é um hormônio que aumenta o nível de glóbulos vermelhos no sangue e possibilita uma melhor oxigenação, sendo assim, utilizado para melhorar o desempenho dos atletas nas provas de resistência). As amostras dos exames [antidoping] da Volta da França de 2009 deram positivas, as mais altas que já vimos", disse Tygart, que também acusou Armstrong de mentir sobre as quantidades usadas e sobre ter intimidado seus companheiros de equipe para se dopar.
"Armstrong era o chefe. A evidência deixa claro que era uma das cabeças da conspiração que enganou milhões de fãs e competidores", completou.
Após estas acusações, o advogado de Armstrong entrou em cena. Tim Herman explicou, por meio de uma carta obtida pelo jornal USA Today, que o "compromisso de Lance com o processo de verdade e reconciliação é firme".
Lance Armstrong, de 41 anos, perdeu os sete títulos conquistados na Volta da França e ainda foi expulso do esporte. 
Punido por doping, Lance Armstrong perdeu seus sete títulos de Volta da França, além de uma série de patrocinadores. Além disso, pode ter prejuízo financeiro, devolver sua medalha olímpica e ser preso por falso testemunho. Mais Franck Fife/AFP/Arte UOL

Fonte: http://esporte.uol.com.br

VENHA PEDALAR CONOSCO
Se você já praticante do mountain bike, ou se ainda está iniciando mas já tem alguma experiência, venha se juntar a nós nesta nossa trilha de carnaval. O percurso exige bem do ciclista porque tem uma subida bem íngreme e bastante extensa, logo depois mais adiante inicia-se uma grande decida mas com vários obstáculos o que não permite desenvolver grandes velocidade e exige uma atenção constante. O percurso é considerado de média distância e apesar das dificuldades é bem agradável.

FIQUE POR DENTRO
Se você é ciclista e reside em Aparecida ou mora em qualquer outro lugar mas tem tempo e disposição; não deixe de prestigiar este belo evento.

Por: Geovane Bezerra

Um comentário:

  1. Wellington de São Bento do Una7 de fevereiro de 2013 às 17:34

    Olha não sei o porque de muitos bikers não gostarem de cicloturismo, talvez seja por puro desconhecimento, então sugiro a vocẽs que postem uma matéria explicando direitinho o que é cicloturismo e tentem convencer estes ciclistas indecisos a participar de algum, depois me digam o resultado.

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