Um ciclista perdeu um braço depois de se envolver em um acidente por
volta das 5h deste domingo (10) com um veículo na avenida Paulista, nas
proximidades da estação Brigadeiro do metrô, região central de São
Paulo.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o ciclista foi socorrido e levado ao
pronto-socorro do Hospital das Clínicas. Não havia informações do estado
de saúde da vítima.
O motorista, que havia fugido sem prestar socorro, se apresentou após o
acidente no 3º Batalhão da PM e, em seguida, foi encaminhado ao 78º
Distrito Policial (Jardins).
Cerca de 150 ciclistas, de acordo com a Polícia Militar, participaram de
um protesto na avenida Paulista pelo acidente em que um ciclista teve o
braço decepado na manhã deste domingo (10).
A concentração ocorreu por volta das 16h, na praça do Ciclista. Os
manifestantes chegaram a deitar na avenida com suas bicicletas e
cartazes pedindo justiça, bloqueando três faixas no sentido Paraíso por
cerca de 20 minutos.
O grupo seguiu para a altura do acidente, próximo ao metrô Brigadeiro.
De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), por volta das
18h30, havia lentidão no sentido Consolação, desde a avenida Brigadeiro
Luís Antônio até a alameda Ministro Rocha Azevedo.
Foto do documento de identidade do ciclista David Santos de Souza (21),
que perdeu um braço depois de se envolver em um acidente por volta das
5h deste domingo (10) com um veículo na avenida Paulista, nas
proximidades da estação Brigadeiro do metrô, região central de São Paulo.
Segundo o investigador Eduardo Belmiro, o condutor confessou que jogou o
braço da vítima em um rio na rua Ricardo Jafet após a polícia ter
refeito todo o trajeto do motorista para encontrar o membro do ciclista.
De acordo com Belmiro, os médicos disseram que poderiam ter tentado
reimplantar o braço do homem em uma cirurgia.
Devido ao acidente, três faixas da esquerda, inclusive a ciclofaixa de
lazer, no sentido Paraíso, permaneciam interditadas até as 11h20. Os
ciclistas que passavam pelo local deviam continuar por uma faixa
reversível criada na ciclofaixa no sentido oposto ou seguir por alguns
metros na mesma faixa que os outros veículos.
No horário, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrava uma lentidão de cerca de 900 metros.
OUTROS CASOS
Há pouco mais de um ano, uma ciclista morreu na avenida Paulista
após ser atingida por um ônibus. Segundo testemunhas, ela estaria
discutindo com um outro motorista de ônibus, gesticulando bastante,
quando se desequilibrou e caiu embaixo da roda traseira de um segundo
ônibus que vinha atrás e fazia a linha Sacomã-Pompeia.
Ela chegou a ser arrastada por cerca de quatro metros. Juliana Dias, 33, bióloga e funcionária do hospital Sírio-Libanês.
Na época, um grupo de ciclistas realizou um ato de protesto na via.
Em 2009, outro atropelamento envolvendo ônibus e ciclista na Paulista gerou repercussão e protestos por mais segurança no trânsito.
Na ocasião, Márcia Regina de Andrade Prado,
40, morreu após ser atingida na pista sentido Consolação, perto da
alameda Campinas. A vítima era ativista no uso de bicicletas como forma
de melhorar o trânsito e a qualidade do ar da cidade.
Para marcar o acidente, foi instalada uma "ghost bike" (uma bicicleta branca) no mesmo local em que ela morreu.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
ATÉ QUANDO
A cada dia inúmeros ciclistas sofrem algum tipo de acidente causado na maioria das vezes por motoristas que não respeitam os ciclistas nas vias ou por alguns que como este do cidente aqui em questao dirigem sob o efeito de bebidas alcoólicas. A cesteza da impunidade é o que aloimenta este tipo de atitude. Ifelizmente no nosso belo país as leis ainda são muito brandas e existem inúmeras brechas que os advogados utilizar para soltar os seus clientes, com isto é cada vez mais comum que ´pessoas que praticam algum tipo de crime (seja no trânsito ou não) estejam por ai soltas, aguardando em liberdade por um julgamento de leva na maioria das vezes anos, e que ao final acaba por terminar em penas brandas. Isto é uma vergonha e precisa ser mudado o quanto antes. Eu que estou a frente de um grupo de ciclismo sei o quanto é importante coscientizar os nossos membros quanto a pedalar de acordo com as Leis de Trânsito, mas em contra partida sei que ainda falta muito para que os motoristas respeitem os ciclistas como se deve. Nós dos Amigos do Pedal apoiamos o ciclismo responsável e não temos nada contra nenhum motorista, mas sim contra aquelas pessoas que usam o carro como uma arma letal.
Texto: Geovane Bezerra
VENHA PEDALAR CONOSCO
Quarta-feira a noite terá Pedal Noturno/Passeio. Este pedal será em homenagem ao ciclista David Santos de Souza (ciclistaque teve um braço amputado neste acidente descrito acima). Venha demonstrar a sua solidariedade a colega.
Ponto de Encontro: D.R. Bike - Concentração: 19h00m - Saída: 19h30m - Percurso: 22Km.
JUNTE-SE A NÓS
Pedal indicado para pessoas de todas as idade.
FRASE DO DIA
A violência precisa ser superada.
Para isso, impõe-se a coragem de ir à fonte de todas as violências, pondo fim
às injustiças sociais.
Dom Helder Câmara
Por: Geovane Bezerra
O que me deixa indignado e revoltado com alguns espécines "humanos", não é o fato de acidentarem o próximo e sim a maneira como ocorre e como alguns indivíduos agem. Neste caso específico, um estudante de psicologia (22 anos) acidentou um ciclista, o qual teve seu braço amputado pelo para brisa e caiu dentro do veiculo. O estudante que confessou ter bebido, teve a frieza de não prestar socorro e ainda deixar seu amigo em casa e depois jogar o braço do ciclista em um córrego, que não foi encontrado pelo corpo de bombeiros. obs.: Se o "psicólogo" tivesse prestado socorro, teria dado tempo de colocar o braço do rapaz e amenizado e muito seu sofrimento. Deixo aqui estampado minha indignação com alguns espécines humanos". Mais um crime impune. ou vocês acham que vai ser diferente. Temoss que nos mover de alguma forma.
ResponderExcluirAmaro Neto
O ciclista de São Paulo perdeu um braço vítima da irresponsabilidade de um motorista embriagado, mas hoje um ciclista pernambucano, mas precisamente do Recife perdeu a vida vítima da sua própria irresponsabilidade. A via é de todos e todos temos de respeitar as regras de tráfego para usufruir da mesma com segurança.
ResponderExcluirNão basta lamentar é necessário se fazer algo de concreto para mudar esta realidade.
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